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Denunciante de Harvey Weinstein reitera acusação de estupro em novo julgamento em NY
"Eu me dei conta: 'estou sendo estuprada, é isso'", contou a ex-assistente de produção Miriam Haley nesta quarta-feira (30), no julgamento do ex-magnata do cinema Harvey Weinstein, que voltou ao banco dos réus por agressão sexual e estupro.
O outrora todo-poderoso homem de Hollywood, cuja queda impulsionou o movimento #MeToo, havia sido condenado em 2020 a 23 anos de prisão por estupro e agressão sexual. Porém, o Tribunal de Apelações de Nova York anulou a sentença no ano passado por falhas processuais.
Assim como há cinco anos, Haley explicou em detalhes o que aconteceu naquele dia de julho de 2006, após aceitar um convite para ir ao apartamento nova-iorquino do produtor, quando era uma jovem assistente de produção em busca de trabalho.
Ela já conhecia Weinstein e havia rejeitado suas investidas, mas a jovem, nascida na Finlândia, havia acabado de encerrar um contrato em um programa de televisão produzido por ele.
No apartamento, localizado no bairro boêmio do SoHo, o homem "se lançou" rapidamente sobre ela e a "beijou" à força, enquanto ela tentava resistir.
"Eu me levantei do sofá, ele também se levantou", acrescentou Haley do banco das testemunhas, entre o júri e o juiz. O produtor então a empurrou para um quarto a colocou na cama, onde colocou seu peso sobre ela e segurou com "muita força".
"Não conseguia fugir dele, e eu me dei conta: 'estou sendo estuprada, é isso'", relatou.
Sem conseguir conter o choro, contou que pediu a Weinstein que parasse porque estava menstruada, mas ele retirou seu absorvente interno e a forçou a receber sexo oral. Sem saber o que fazer e temendo violência, decidiu "aguentar".
Ela não apresentou acusações naquele momento, em parte porque seu visto não permitia a ela trabalhar e temia ser deportada.
Na semana passada, duas amigas da época, entre elas sua colega de apartamento, corroboraram sua versão, afirmando que ela logo contou a elas que havia sido vítima do produtor.
Sentado em sua cadeira de rodas frente a frente com sua acusadora, Weinstein, de 73 anos, às vezes movia a cabeça parecendo refutar as declarações da mulher.
- "Estava desesperada" -
Debilitado por uma longa lista de problemas de saúde, Weinstein conseguiu que o juiz autorizasse que ele dormisse em um hospital, e não na prisão de Rikers Island, onde cumpre outra pena de 16 anos imposta por um tribunal da Califórnia por estupro.
Mais de 80 mulheres o acusaram de assédio, agressão sexual ou estupro, embora, em Nova York, ele esteja sendo julgado por três casos - dois ocorridos em 2006 e um em 2013. O acusado se defende alegando que todas as relações foram consensuais.
Seus advogados já apontaram que Miriam Haley manteve contato com ele nos meses seguintes à agressão da qual diz ter sido vítima, e espera-se que ela seja submetida a um interrogatório rigoroso, como em 2020.
Após ser interrogada pela promotoria, a ex-assistente de produção confirmou que viu Weinstein novamente no fim de julho de 2006 e que teve relações sexuais com ele, dessa vez sem oferecer resistência.
"Eu me senti tão estúpida", disse. E, naquele momento, "estava desesperada para conseguir um emprego (...) Não podia ir à polícia, não podia falar com a imprensa... Queria ganhar dinheiro, profissionalmente", acrescentou.
O depoimento de Haley, uma das três denunciantes neste julgamento, continua nesta quarta-feira com o interrogatório da defesa, que pretende destacar o fato de que ela manteve contato com Weinstein apesar da agressão relatada.
L.Carrico--PC