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ONU condena morte de seis jornalistas em bombardeio israelense em Gaza
A ONU condenou, nesta segunda-feira (11), o "assassinato" de seis jornalistas palestinos, mortos em um ataque israelense na Faixa de Gaza, incluindo um conhecido correspondente do canal Al Jazeera acusado pelo exército de ser um combatente do Hamas.
Dezenas de homens, alguns sem conter as lágrimas, levaram os corpos de cinco das vítimas, todas elas jornalistas desta emissora do Catar, até o cemitério Sheikh Redouan, na Cidade de Gaza.
Os cinco homens que morreram no ataque são os repórteres Anas al Sharif e Mohammed Qreiqeh e os cinegrafistas Ibrahim Zaher, Mohammed Noufal e Moamen Aliwa.
Um jornalista independente, Mohammed Al Khaldi, que colaborava ocasionalmente com meios de comunicação locais, também morreu no ataque israelense de domingo, segundo o diretor do hospital Al Shifa.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos condenou "o assassinato por parte do exército israelense de seis jornalistas palestinos", que classificou como "uma grave violação do direito internacional humanitário".
O Sindicato de Jornalistas Palestinos denunciou um "crime sangrento" e a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) disse estar "horrorizada" com a morte dos jornalistas.
Trata-se do ataque mais recente contra jornalistas nos 22 meses de guerra em Gaza. No total, cerca de 200 trabalhadores da imprensa morreram no conflito, segundo organizações civis.
- "Silenciar as vozes" -
O Exército israelense confirmou que efetuou um ataque contra Anas al Sharif, um conhecido correspondente da Al Jazeera de 28 anos, a quem chamou de "chefe de uma célula terrorista" do Hamas que "se fazia passar por jornalista".
A União Europeia, que condenou a morte dos jornalistas, disse tomar nota da acusação, mas apontou que "nesses casos é necessário fornecer provas claras".
A Al Jazeera afirmou que seus funcionários morreram em um "ataque israelense direcionado" contra sua tenda na Cidade de Gaza, fora do hospital Al Shifa, e condenou "uma tentativa desesperada de silenciar as vozes que denunciam a ocupação" israelense.
Segundo o canal catari, 10 dos seus correspondentes foram assassinados pelo Exército israelense em Gaza desde o início da ofensiva lançada em retaliação ao ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023.
Na noite desta segunda-feira, os funcionários da emissora se reuniram para uma homenagem em sua sede em Doha.
"Cada vez que perdemos alguém amado e um colega, perdemos uma parte desta família de jornalistas", declarou à AFP Wael al Dahduh, chefe do escritório da Al Jazeera em Gaza, que perdeu sua esposa e filhos em bombardeios israelenses.
O Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) acusou em julho o Exército israelense de organizar uma "campanha de difamação" contra o jornalista ao retratá-lo em publicações online como membro do Hamas.
O exército de Israel publicou nas redes sociais uma selfie de Anas al Sharif posando com líderes do Hamas e uma tabela que supostamente mostra os nomes de membros do movimento islamista palestino, na qual aparece o nome do jornalista com seu salário correspondente aos anos de 2013 e 2017.
- "Este é meu testamento" -
Segundo jornalistas locais que o conheciam, Sharif havia trabalhado no início de sua carreira para um escritório de comunicação do Hamas, onde sua função era promover eventos organizados pelo movimento que governa Gaza desde 2007.
Uma mensagem póstuma de Anas al Sharif, escrita em abril para ser divulgada em caso de falecimento, foi publicada nesta segunda-feira nas redes sociais. Ele pede que "não esqueçam Gaza".
"Este é meu testamento e minha última mensagem. Se estas palavras chegarem a vocês, saibam que Israel conseguiu me matar e silenciar minha voz", afirma a mensagem.
"A prática israelense de classificar jornalistas como ativistas sem apresentar evidências confiáveis provoca sérias dúvidas sobre suas intenções e respeito pela liberdade de imprensa", declarou Sara Qudah, diretora regional do CPJ.
Al Jazeera e Israel mantêm uma relação conflituosa há vários anos, com vetos ao canal para trabalhar no país e operações contra suas instalações.
Com o bloqueio de Gaza, muitos veículos de comunicação ao redor do mundo, como a AFP, dependem da cobertura de fotografias, vídeos e textos fornecida por jornalistas palestinos.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou no domingo um plano para autorizar que jornalistas estrangeiros informem de dentro de Gaza, acompanhados pelo exército israelense.
G.M.Castelo--PC