-
Alemanha fará amistoso preparatório para Copa contra Suíça no final de março
-
Trump anuncia que proibirá estados de regulamentar inteligência artificial
-
Liverpool não relaciona Salah para jogo contra Inter de Milão na Champions
-
'O Agente Secreto' recebe três indicações ao Globo de Ouro
-
Treze presos morrem em presídio no Equador marcado por massacres recentes
-
Japão emite alerta de tsunami após forte terremoto
-
Autoridades identificam um dos suspeitos que roubaram obras de Matisse e Portinari em São Paulo
-
Paramount Skydance desafia a Netflix com oferta de US$ 108,4 bilhões pela Warner
-
Inteligência artificial abre novas perspectivas na reprodução assistida
-
Sírios celebram primeiro ano da queda de Bashar al-Assad
-
Real Madrid confirma lesão grave de Militão, que ficará afastado por vários meses
-
Benim volta à normalidade após tentativa de golpe de Estado no domingo
-
Zelensky se reúne em Londres com aliados europeus após críticas de Trump
-
Treinador da seleção palestina é inspirado por conselhos da mãe em Gaza
-
União Europeia avança no endurecimento de sua política migratória
-
Sindicatos do Louvre convocam greve para semana que vem
-
Proibição das redes sociais para menores na Austrália gera debate em todo o mundo
-
Novos combates entre Tailândia e Camboja deixam cinco mortos
-
ONU faz alerta contra 'apatia' mundial ao apresentar campanha humanitária para 2026
-
Sul-coreana que chantageou o jogador Son Heung-min é condenada a quatro anos de prisão
-
Autoridades indonésias alertam para escassez de alimentos e remédios após inundações
-
Superávit comercial da China supera US$ 1 trilhão apesar da queda das exportações para os Estados Unidos
-
Trump transforma "Kennedy Honors" com sua visão política
-
Partido governista pede 'nulidade total' das eleições em Honduras
-
Trump expressa dúvidas sobre compra da Warner Bros pela Netflix
-
Homens armados roubam gravuras de Matisse e Portinari em São Paulo
-
Lyon perde para Lorient e sai da zona da Champions
-
Real Madrid perde para Celta em casa e vê Barcelona se distanciar na liderança
-
Cantora Katy Perry e ex-premiê canadense Justin Trudeau oficializam relação
-
Napoli vence Juventus e retoma liderança do Italiano
-
Presidente do Benim afirma que situação está 'sob controle' após tentativa de golpe de Estado
-
'Ganhei da maneira que queria', diz Norris após título da Fórmula 1
-
'Não tenho nenhum arrependimento', diz Verstappen após vice-campeonato
-
Japão acusa China de atos hostis contra sua aviação militar
-
Pelo menos cinco mortos em explosão de carro em frente a prédio policial no México
-
Bayern de Munique e RB Leipzig fazem principal confronto das quartas de final da Copa da Alemanha
-
Crystal Palace vence Fulham com gol no fim e segue na zona da Champions
-
Centenas de documentos danificados por vazamento de água no Louvre
-
Dortmund vence Hoffenheim e se mantém na cola do vice-líder Leipzig
-
Chefe do Pentágono pressionado por sucessão de escândalos
-
Lando Norris, um campeão da Fórmula 1 que assume sua vulnerabilidade
-
Águas 'ácidas' da mineração contaminam comunidades na RD Congo
-
Hong Kong elege assembleia local após incêndio mortal
-
Verstappen vence, mas Norris conquista Mundial de F1 com 3º lugar no GP de Abu Dhabi
-
Netanyahu prevê passar 'muito em breve' para segunda fase do cessar-fogo em Gaza
-
Morre, aos 73 anos, fotógrafo britânico Martin Parr
-
Governo do Benim anuncia 'fracasso' de tentativa de golpe de Estado
-
Pelo menos 25 mortos em incêndio em boate na Índia
-
PSG goleia Rennes e segue na cola do líder Lens
-
Inter Miami de Messi vence Vancouver Whitecaps (3-1) e conquista sua 1ª MLS
Presidente argentino Milei defenderá suas medidas ultraliberais em Davos 'contaminada'
O presidente argentino, Javier Milei, autodenominado "anarcocapitalista", falará nesta quarta-feita (17) à elite mundial em Davos (Suíça), onde tentará restaurar a confiança em seu país e inserir "ideias de liberdade" em um ambiente que considera "contaminado" por ideias "socialistas".
Em sua primeira viagem como presidente ao exterior, Milei desperta o interesse do Fórum Econômico Mundial, após assinar um decreto com um série de medidas ultraliberais e antissociais na Argentina assolada pela inflação, logo depois de sua surpreendente vitória eleitoral no mês passado.
Milei, de 53 anos, antecipou brevemente o conteúdo de seu discurso na terça-feira durante seu voo à Europa em um avião comercial, que tomou para fortalecer sua imagem de austeridade.
Seu objetivo é "inserir ideias de liberdade em um fórum que está contaminado pela agenda socialista 2030 e que a única coisa que trará é miséria ao mundo", disse em um vídeo publicado pelo veículo argentino Infobae, repostado por Milei na rede social X.
Muitos na extrema direita acreditam que a agenda 2030 da ONU para o desenvolvimento sustentável seja um plano contra a pobreza que pretende reduzir liberdades individuais.
Milei, muitas vezes comparado ao ex-presidente americano Donald Trump, pretende declarar em Davos que "a liberdade é a chave da prosperidade".
Suas opiniões sobre algumas questões podem chocar com a defendidas no Fórum. Nega, por exemplo, que a atividade humana seja responsável pela mudança climática. Mas o economista ultraliberal e de extrema direita disse que recebeu mais de 60 pedidos de reuniões bilaterais em Davos.
"Não tenho como atender fisicamente a esta demanda", assegurou. No entanto, marcou um reunião com Kristalina Georgieva, diretora do Fundo Monetário Internacional, ao qual a Argentina deve 44 bilhões de dólares (quase 220 bilhões de reais na cotação atual).
- "Não há dinheiro" -
Como candidato outsider, Milei surfou uma onda de insatisfação por décadas de declínio econômico para vencer as eleições de dezembro.
Com a frase "não há dinheiro", prometeu cortar drasticamente os gastos na Argentina, onde a inflação superou 200% no ano passado.
Desde então, desvalorizou o peso em mais de 50%, cortou os subsídios estatais para combustíveis e transportes e reduziu para metade o número de ministérios.
"O que Milei busca em Davos é gerar confiança no establishment econômico internacional. É uma figura que não gera muita confiança", disse à AFP Alejandro Frenkel, professor de política internacional na Universidade Nacional de San Martín.
"Quer se apresentar como alguém confiável e mostrar seu programa econômico como favorável aos investimentos globais", acrescentou.
- América Latina e segurança -
A segurança foi abordada nesta quarta-feira em Davos, sobre a qual a chanceler equatoriana, Gabriela Sommerfeld, reconheceu que "caiu bastante" em seu país recentemente, devido ao conflito com facções do tráfico de drogas.
"O país ficou paralisado pelo medo e pela falta de oportunidades", enfatizou a ministra que pediu "cooperação" para proteger o Equador, rota do tráfico.
Na mesma mesa redonda, o presidente colombiano, Gustavo Petro, enfatizou que "a chave neste ano" é enfrentar a "desigualdade territorial" em sua país, em particular na costa do Pacífico, a zona mais empobrecida.
Segundo ele, esta ambição passa por gerar "economias lícitas", onde atualmente imperam atividades ilegais como resultado de "uma política antidrogas mundial mas derivada dos Estados Unidos que fracassou amplamente".
L.E.Campos--PC