-
Jogador do Barcelona de Guayaquil é assassinado no Equador
-
Maiores destaques do esporte feminino em 2025
-
Diogo Jota, Geirge Foreman... as lendas que deixaram o esporte de luto em 2025
-
Luis Enrique elogia Filipe Luís: 'Tem nível para treinar na Europa'
-
Congresso do EUA põe fim às sanções contra a Síria
-
Real Madrid sobrevive contra time da 3ª divisão e vai às oitavas da Copa do Rei
-
Trump acompanha retorno de corpos de soldados mortos na Síria
-
Cresce o número de vítimas de minas terrestres na Colômbia
-
Amazon lança trailer de seu documentário sobre Melania Trump
-
Golaço de Cherki coloca City na semifinal da Copa da Liga Inglesa
-
Polícia procura segunda pessoa após ataque em universidade dos EUA
-
Como o bloqueio dos EUA impacta o petróleo da Venezuela?
-
PSG vence Flamengo nos pênaltis e é campeão da Copa Intercontinental
-
Plano de gastos de Trump receberá novas doações milionárias
-
Oscar será transmitido exclusivamente pelo YouTube a partir de 2029, diz Academia
-
Filho do cineasta Rob Reiner se apresenta à justiça pelo homicídio dos pais
-
Congresso do EUA aprova lei de defesa que desafia retórica de Trump sobre Europa
-
Copa abre nova rota para cidade venezuelana de Maracaibo
-
Congresso do Peru cede a protestos e amplia prazo para formalizar mineração artesanal
-
Zelensky diz que Rússia faz preparativos para novo 'ano de guerra'
-
Lula: se acordo UE-Mercosul não for aprovado 'agora', não será 'enquanto eu for presidente'
-
EUA envia militares ao Equador para combater o narcotráfico
-
Itália e França esfriam expectativa de assinatura do acordo UE-Mercosul no Brasil
-
Trump faz discurso televisionado para convencer os EUA de que 'o melhor ainda está por vir'
-
Seleção campeã da Copa de 2026 receberá prêmio de US$ 50 milhões
-
Venezuela afirma que exportações de petróleo continuam 'normalmente' após bloqueio de Trump
-
Luis Suárez renova com o Inter Miami por mais uma temporada
-
Warner Bros Discovery rejeita oferta da Paramount e favorece proposta da Netflix
-
Starmer pressiona Abramovich a transferir dinheiro da venda do Chelsea para Ucrânia
-
María Corina Machado já saiu de Oslo, anuncia fonte próxima
-
Warner Bros Discovery rejeita oferta da Paramount e dá preferência à proposta da Netflix
-
Foguete Ariane 6 completa com sucesso lançamento de dois satélites Galileo
-
Putin diz que Rússia alcançará seus objetivos na Ucrânia 'sem nenhuma dúvida'
-
Geração perdida da Ucrânia vive aprisionada em um 'eterno lockdown'
-
Museu do Louvre reabre parcialmente, apesar da greve
-
AIE: consumo mundial de carvão vai bater novo recorde em 2025
-
Ex-chefe de polícia neozelandês condenado à prisão domiciliar por pedofilia
-
Atentado em Sydney: atirador é acusado de 'terrorismo'
-
New York Knicks derrota San Antonio Spurs e conquista a Copa da NBA
-
Filho de Rob Reiner recebe duas acusações de homicídio pela morte dos pais
-
CCJ do Senado analisa PL da Dosimetria
-
Trump anuncia bloqueio de 'petroleiros sancionados' que entrem ou saiam da Venezuela
-
EUA renova alerta sobre tráfego aéreo na Venezuela
-
Austrália realiza primeiro funeral após ataque em Sydney
-
Presidente da Costa Rica evita novo processo que buscava sua destituição
-
Presidente do México critica declaração de Trump sobre fentanil
-
Filho de Rob Reiner enfrentará duas acusações de homicídio pelo assassinato dos pais
-
Médico que forneceu cetamina a Matthew Perry é condenado a prisão domiciliar
-
Ataques de guerrilha deixam ao menos 4 policiais mortos na Colômbia
-
Trump tem 'a personalidade de um alcoólatra', diz sua chefe de gabinete
Após um longo silêncio, cidadãos palestinos de Israel se manifestam por Gaza
Ibrahim Abu Ahmad e Shahd Bishara são dois palestinos com nacionalidade israelense e, nesta sexta-feira (29), puderam, enfim, protestar contra a guerra em Gaza na pequena Shefa Amr, cidade de maioria árabe no norte de Israel.
Há algumas semanas, pela primeira vez desde o sangrento ataque do movimento islamista palestino Hamas, em 7 de outubro em Israel, as manifestações foram autorizadas na região, onde vive grande parte da minoria árabe israelense, que soma 21% da população.
Os manifestantes não eram muitos nesta sexta-feira, cerca de 150. O pequeno cortejo, também formado por judeus pertencentes a movimentos pacifistas, caminhou atrás de uma faixa com a mensagem, "Só a paz dará segurança".
"Paz, liberdade, justiça social", mas também "Liberdade, liberdade para a Palestina" foram as palavras de ordem que eles repetiam ao descer pela principal rua da cidade.
A marcha, acompanhada por um carro da Polícia, circundou o cemitério cristão e foi recebida com sorrisos pelos moradores, visivelmente surpresos.
Na semana passada, centenas se concentraram em Majd al Krum por iniciativa de uma organização árabe. Os manifestantes pediam "Parem com a guerra!", segundo um cinegrafista da AFP.
Em novembro, ao contrário, os manifestantes tiveram que desistir de se manifestar nestas cidades, pois não receberam autorização da Polícia, o que foi confirmado pela justiça.
Nesta sexta-feira, em Shefa Amr, a 160 km de Gaza, território palestino sitiado por Israel em represália ao ataque de 7 de outubro, Shahd Bishara pôde expressar sua "solidariedade".
- "Humanidade comum" -
"Nossa humanidade comum não pode aceitar a crise humanitária e os massacres em Gaza. E obviamente não esquecemos os reféns ainda mantidos lá", disse esta médica de 30 anos.
"Desde 7 de outubro, a sociedade palestina em Israel foi muito oprimida pelas autoridades, não temos podido expressar nossa solidariedade com o povo de Gaza, com o povo palestino de Gaza. E fizemos muitos esforços para obter a autorização da polícia para organizar este tipo de manifestação", disse Bishara.
A guerra começou após o ataque sem precedentes do Hamas no sul de Israel, em 7 de outubro, no qual comandos islamistas mataram 1.160 pessoas, a maioria civis, segundo balanço da AFP com base em fontes israelenses.
Os combatentes islamistas também capturaram naquele dia 250 pessoas, 130 das quais continuam retidas em Gaza, incluindo 34 que teriam morrido, segundo as autoridades israelenses.
Em retaliação, Israel prometeu "aniquilar" o Hamas e lançou uma ofensiva em Gaza, que já deixou 32.623 mortos, também civis na maioria, segundo o Ministério da Saúde do Hamas.
"Compreendemos a dor do nosso povo, os palestinos, e a dor dos nossos amigos israelenses, e o futuro de ambos os povos nos preocupa", disse Hyam Tannous, lendo uma mensagem em hebraico.
Aqui "nos lembramos do que ocorreu em 7 de outubro. E dizemos que nossa comunidade foi afetada", ressaltou Ibrahim Abu Ahmad, um ativista pela paz de 31 anos, que se define como um "israelense palestino" e rejeita a expressão "árabe israelense" usada em Israel.
"Isso nega elementos-chave do que somos. O problema é que o termo 'palestino' está presente (em Israel) como uma reivindicação política, não como um povo. E nós somos esse povo", afirmou.
- "Menos casos" -
Até agora, "fomos impedidos de expressar nossa solidariedade", relatou Bishara.
A ONG "Mossawa" ("Igualdade", em árabe) documentou um aumento nas "discriminações sistemáticas" contra cidadãos árabes de Israel desde o início da guerra: detenções após a publicação de versículos do Alcorão ou mensagens em solidariedade nas redes sociais, agressões na universidade, discriminações no trabalho, manifestações proibidas.
Há algumas semanas, "há menos casos" porque a associação recorreu à justiça, disse à AFP seu diretor, Jaafar Farah. Farah conseguiu que a polícia não abordasse mais investigações sobre liberdade de expressão sem uma supervisão judicial.
Segundo ele, de 350 detenções, 140 ainda são alvo de processos. A princípio, a ONG registrava cerca de 20 prisões diárias contra algumas por semana atualmente.
Hoje, "árabes e judeus estão juntos em uma cidade árabe, [essa] é uma declaração muito forte", ressaltou Abu Ahmad.
R.Veloso--PC