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Na Síria, cidade atingida de Sweida conta seus mortos
Os moradores de Sweida encontraram, atordoados, nesta quinta-feira (17), cadáveres nas ruas, lojas saqueadas e casas incendiadas após a retirada das tropas governamentais e aliados desta cidade de maioria drusa e cenário de violentos combates.
"É como se a cidade tivesse acabado de passar por um desastre natural ou uma inundação", disse à AFP Hanadi Obeid, uma médica de 39 anos, enquanto tentava chegar ao hospital que trabalha.
"Vi três corpos nas ruas, um deles era de uma idosa. Tem carros queimados por toda a parte, outros capotados, e vi um tanque em chamas", acrescentou.
De acordo com a mulher, um odor desagradável impregna as calçadas, que ainda estão desertas, exceto pela presença de cães de rua, enquanto os combatentes varrem as estradas, que ainda estão fechadas ao tráfego.
A violência causou ao menos 516 mortes desde domingo passado, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
As tropas do governo sírio entraram em Sweida na terça-feira com o objetivo declarado de neutralizar os confrontos que começaram no domingo entre combatentes drusos e tribos beduínas locais. Até então, a cidade estava sob o controle das forças drusas.
ONGs, testemunhas e grupos drusos acusaram as tropas do governo e os grupos aliados - incluindo tribos beduínas que estão em conflito com os drusos há décadas - de inúmeros abusos, incluindo execuções arbitrárias.
Nesse contexto, o presidente interino sírio, Ahmed al Sharaa, ordenou nesta quinta-feira a retirada de suas tropas de Sweida e cedeu a segurança aos drusos.
O feito foi para evitar "uma guerra aberta" com Israel, depois que o país vizinho bombardeou locais do governo e ameaçou intensificar seus ataques se eles não deixassem a região sul.
- Caos -
Um total de 150 corpos, recolhidos das ruas e das casas, foi contabilizado no hospital principal da cidade, que já não tem capacidade para receber mais mortos, indicou Rayan Maaruf, chefe de redação do site local, Suwayda 24.
Um vídeo publicado nas redes sociais na quarta-feira mostrou corpos empilhados no necrotério e pessoas feridas enfileiradas nos corredores, algumas no chão.
"As máquinas de diálise não funcionam e os pacientes não recebem tratamento", declarou Maaruf. "Há um desastre humanitário em Sweida", disse.
Na cidade de cerca de 150.000 habitantes, a maioria das lojas está fechada e não há eletricidade ou internet. Além disso, várias lojas foram saqueadas.
Nos arredores de Sweida, um correspondente da AFP viu membros de tribos beduínas deixando a área depois de desmontar suas barracas e indo para a região vizinha de Daraa, temendo atos de vingança.
"Queremos ir embora com nossos filhos e salvar nossas vidas (...)", disse Wadha al Awad, uma mulher de 58 anos.
Antes da guerra civil, a comunidade drusa na Síria contava com cerca de 700.000 membros, principalmente em Sweida. Essa minoria esotérica, um ramo do islã, também está presente no Líbano e em Israel.
V.Dantas--PC