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Paris exibe arte contemporânea autóctone da Amazônia
De urnas funerárias ancestrais a imagens de rostos com pinturas fluorescentes, passando por cocares de penas recém-fabricados, uma exposição em Paris destaca o diálogo entre a tradição e a arte contemporânea indígena da Amazônia.
Obras contemporâneas como as instalações em cerâmica da brasileira Kássia Borges Mytara ou as delicadas pinturas de florestas do colombiano Abel Rodríguez convivem com ornamentos tribais atuais e peças antigas da bacia amazônica no museu parisiense Quai Branly, que abriga a exposição 'Amazônia. Criações e futuros autóctones'.
Na mostra, aberta desde terça-feira e que vai até 18 de janeiro de 2026, quis-se apresentar a Amazônia "de um ponto de vista cultural em vez de biológico, mostrar que realmente é uma região de grande diversidade cultural", explica à AFP um dos seus curadores, Leandro Varison, antropólogo brasileiro e diretor adjunto do departamento de pesquisa do museu.
Essas "culturas estão vivas e são dinâmicas", acrescenta.
Uma parede revestida de cocares circulares com penas brancas e azuis recebe o visitante no início da exposição. São criações da comunidade Karajá, no centro do Brasil, feitas neste mesmo ano para um dos seus rituais.
Esses ornamentos são "arte contemporânea", diz Varison. "Esse patrimônio está vivo, continua sendo praticado, esses cocares são feitos não apenas para serem exibidos atrás de vitrines, mas para serem usados, para dançar..."
Ao lado dessas peças artesanais, as imagens do brasileiro Paulo Desana mostram rostos com desenhos tradicionais em tintas fluorescentes sobre fundo preto.
Com essas obras, esse fotógrafo e cineasta busca "recuperar as culturas como uma espécie de memória ancestral, mas também dessa construção de imagens de si próprio, imagens como espíritos", explica o artista e ativista brasileiro Denilson Baniwa, também curador da mostra.
- 'Repatriar os conhecimentos' -
A exposição não segue uma ordem cronológica e alterna peças que podem remontar a vários séculos, como um conjunto de urnas funerárias, com obras atuais de artistas provenientes de quase todos os países que formam a bacia amazônica.
As pinturas do peruano Brus Rubio Churay mostram uma floresta exuberante com cores vivas e intensas. Em uma delas, algumas figuras dançam com máscaras brancas... as mesmas máscaras que estão realmente na coleção do museu.
"Um dos diálogos que nós estamos tentando fazer aqui também é de contar um pouco como artistas contemporâneos e indígenas conseguem, a partir do acesso ao acervo do museu, reconstruir parte da sua cultura que foi perdida com a violência colonial", afirma Baniwa.
Esses autores pensam neste gesto como uma "recriação", mas também como uma "repatriação".
"Eles não querem repatriar os objetos, mas querem repatriar as coleções que no museu são depositadas", acrescenta.
A mostra se encerra com alguns objetos cotidianos que puderam ser recuperados de grupos isolados, conhecidos como povos indígenas em isolamento voluntário. Na Amazônia, há dados que apontam para mais de uma centena desse tipo de comunidades.
São objetos aparentemente simples, como recipientes, mas servem para perguntar o que significa "isolar-se", conta Varison.
"Estão isolados de nós, mas nós também estamos isolados deles", afirma.
G.Teles--PC