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Rússia aumenta gastos militares para enfrentar 'guerra híbrida' na Ucrânia
A Rússia anunciou nesta quinta-feira (28) um grande aumento do seu orçamento de Defesa, de quase 70%, para enfrentar o que chama de "guerra híbrida" na Ucrânia, no momento em que os aliados ocidentais estão em Kiev para responder aos pedidos de mais ajuda militar.
A Ucrânia, envolvida em uma trabalhosa contraofensiva desde junho, acredita que precisa de mais ajuda dos seus parceiros para repelir a invasão russa, que considera ser uma ameaça para toda a Europa.
Neste contexto, o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, recebeu em Kiev o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, e os ministros da Defesa francês e britânico, Sébastien Lecornu e Grant Shapps, nesta quinta-feira. Amanhã a capital receberá um fórum internacional focado na indústria de Defesa.
Em Moscou, o Kremlin anunciou um aumento de 68% no orçamento da Defesa para 2024, que vai alcancçar 10,8 trilhões de rublos (112 bilhões de dólares ou 563 bilhões de reais na taxa de câmbio atual).
Segundo Moscou, o Ocidente, com o seu apoio à Ucrânia, trava uma "guerra híbrida" contra a Rússia.
"É claro que este aumento é necessário, absolutamente necessário, porque estamos em um estado de guerra híbrida", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, à imprensa. "Refiro-me à guerra híbrida que se trava contra nós e isso exige gastos elevados", enfatizou.
A Defesa representará cerca de 30% dos gastos federais totais em 2024 e 6% do PIB, algo incomum na história da Rússia pós-soviética.
Este volume de despesas públicas ilustra a determinação da Rússia em continuar a sua campanha na Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022. Atualmente, e depois de uma série de reveses no ano passado, o Exército russo está entrincheirado no leste e no sul da Ucrânia.
- "Delírios imperialistas" -
De acordo com os aliados ocidentais de Kiev, a Rússia lançou uma guerra imperialista na Ucrânia e o apoio ao governo de Zelensky é essencial para enfrentar as ambições de Moscou.
Na capital ucraniana, e juntamente ao presidente Zelensky, Stoltenberg denunciou os "delírios imperialistas" de Moscou e afirmou que os ucranianos "lutam por suas famílias" e "por sua liberdade".
O chefe da Aliança Atlântica saudou os progressos recentes da contraofensiva ucraniana, embora limitados tanto no leste como no sul.
"Suas forças estão avançando. Enfrentam combates ferozes, mas estão ganhando terreno pouco a pouco", disse Stoltenberg.
O norueguês destacou que desde o início do conflito, uma coalizão de cerca de 50 países prometeu cerca de 100 bilhões de dólares (502 bilhões de reais na cotação atual) em ajuda militar à Ucrânia, metade fornecida pelos Estados Unidos.
Zelensky insistiu que seu país precisa de mais meios antiaéreos para enfrentar os "ataques russos às infraestruturas energéticas".
- O inverno se aproxima -
O presidente teme que, assim como no ano passado, Moscou ataque as infraestruturas energéticas para deixar milhões de ucranianos no frio e na escuridão.
"O secretário-geral concordou em se esforçar para nos ajudar" e "mobilizar os membros da aliança", disse Zelensky.
O ministro da Defesa francês, Sébastien Lecornu, chegou nesta quinta-feira a Kiev acompanhado de representantes de empresas do setor, para falar sobre a evolução da ajuda francesa à Ucrânia e das colaborações industriais em meio a um conflito que não parece estar perto de acabar.
O ministro da Defesa ucraniano, Rustem Umerov, também recebeu o seu homólogo britânico, Grant Shapps, e disse estar "concentrado" na questão da defesa antiaérea, da artilharia e dos sistemas antidrones de que Kiev tanto precisa.
"O inverno está chegando, mas estamos prontos. Juntos somos mais fortes", escreveu Umerov na rede social X, antigo Twitter.
Quanto ao projeto da Ucrânia de aderir à Otan, Zelensky afirmou que é "uma questão de tempo".
Stoltenberg disse que a Ucrânia está "mais próxima da Otan do que nunca", embora nenhum calendário de adesão tenha sido anunciado.
Para a Rússia, a perspectiva do seu vizinho de aderir à Otan é uma linha vermelha. O presidente Vladimir Putin justificou a ofensiva pelo desejo que, segundo ele, a Otan tenha de usar a Ucrânia como ponta de lança para conter Moscou.
A.Silveira--PC