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Trump envia fuzileiros a Los Angeles para lidar com distúrbios contra operações migratórias
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou nesta segunda-feira (9) o envio de militares do Corpo de Fuzileiros Navais para Los Angeles em resposta aos distúrbios entre manifestantes e forças de segurança devido às operações migratórias, uma medida classificada como "insana" pelo governador da Califórnia.
Prevê-se que essa mobilização extraordinária de um total de 700 fuzileiros navais agrave ainda mais as tensões na segunda maior cidade do país, que possui uma enorme população latina. Eles se juntam a centenas de integrantes da Guarda Nacional já mobilizados na região.
"Os fuzileiros navais dos Estados Unidos serviram com honra em múltiplas guerras em defesa da democracia", publicou o governador californiano, Gavin Newsom, no X. "Não deveriam ser enviados ao solo americano para enfrentar seus próprios compatriotas e realizar a fantasia demente de um presidente ditatorial".
O governador já havia denunciado que Trump "agiu ilegalmente ao mobilizar a Guarda Nacional" sem sua autorização, e o procurador-geral da Califórnia, Rob Bonta, anunciou que processará o presidente por sua decisão.
O envio das tropas ocorre depois que manifestantes tomaram as ruas do centro de Los Angeles, incendiaram carros e saquearam lojas — ações que provocaram a resposta das forças de segurança com gás lacrimogêneo e balas de borracha.
"Os que estão causando problemas são agitadores profissionais e insurgentes", afirmou Trump a jornalistas em Washington.
Nas redes sociais, ele declarou que havia mobilizado tropas da Guarda Nacional "para enfrentar os distúrbios violentos" e que, se não tivesse feito isso, "Los Angeles teria sido completamente destruída".
Disse ainda que os manifestantes cuspiram nas tropas e que, se continuassem fazendo isso, "receberiam um golpe mais forte do que nunca".
Uma pequena empresária, cuja propriedade foi pichada, apoiou as medidas duras. "Acho que é necessário para parar o vandalismo", declarou à AFP, sem revelar seu nome.
Outros se mostraram horrorizados. "Eles deveriam nos proteger, mas, em vez disso, parece que foram enviados para nos atacar", disse Kelly Diemer, de 47 anos. "Isso já não é mais uma democracia".
– "Voltem para casa" –
Este quarto dia de protestos em Los Angeles foi impulsionado pela recente detenção de dezenas de pessoas que, segundo as autoridades, são imigrantes ilegais e membros de gangues.
"Pigs go home! (Porcos, voltem para casa!)", gritavam os manifestantes aos membros da Guarda Nacional em frente a um centro de detenção federal. Outros batiam nas laterais de veículos sem identificação que passavam por entre as barreiras policiais.
Uma multidão cada vez maior se concentrou no centro da cidade, onde agentes do Departamento de Polícia formaram cordões de isolamento para separar os manifestantes dos agentes federais.
A Guarda Nacional costuma ser mobilizada em casos de catástrofes naturais e, ocasionalmente, em distúrbios civis — mas quase sempre com o consentimento das autoridades locais.
O envio dessa força por parte de Trump, o primeiro acima da autoridade de um governador estadual desde 1965, foi criticado pelos democratas.
A ex-vice-presidente Kamala Harris, adversária de Trump nas eleições de 2024, classificou a medida como "uma escalada perigosa destinada a provocar o caos".
– "Dignidade humana" –
Durante a noite anterior, vândalos provocaram incêndios e quebraram vitrines, somando-se aos danos causados pelo incêndio de cinco carros autônomos. Grafites obscenos foram pichados em diversas superfícies.
Apesar desses atos de violência, as autoridades e a polícia local destacaram que a maioria das manifestações durante o fim de semana foi pacífica.
A prefeita Karen Bass declarou à emissora CNN que, ao contrário do que afirmou Trump, "não há uma insurreição generalizada na cidade".
Pelo menos 56 pessoas foram presas em dois dias, e cinco agentes sofreram ferimentos leves, segundo informações da polícia de Los Angeles. Já em São Francisco, cerca de 60 manifestantes foram detidos.
Tom Homan, responsável pela política migratória de Trump, afirmou que o Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas (ICE) tinha como alvo membros de cartéis do México e da Colômbia. Muitos moradores discordam e defendem seus vizinhos.
As autoridades mexicanas informaram que cerca de 40 cidadãos mexicanos foram presos na sexta-feira e no sábado durante as agressivas operações do ICE que desencadearam os protestos.
Do México, a presidente Claudia Sheinbaum condenou na segunda-feira a violência "venha de onde vier" e reiterou o apelo às "autoridades americanas para que todos os procedimentos migratórios" sigam o "devido processo" e respeitem "a dignidade humana".
"Pedimos à comunidade mexicana que atue de forma pacífica e não caia em provocações", declarou.
A Organização das Nações Unidas, por sua vez, advertiu na segunda-feira contra "uma maior militarização" da situação.
A.Silveira--PC