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Iranianos pedem vingança após ataques israelenses
"Morte a Israel!", "Morte aos Estados Unidos!". Os habitantes de Teerã, a capital iraniana, pedem vingança contra Israel nesta sexta-feira (13), após seu ataque sem precedentes contra instalações nucleares e militares.
Os ataques, ocorridos em momentos de estagnação nas negociações iniciadas em abril entre Washington e Teerã sobre o programa nuclear iraniano, tiraram a vida de diversos militares de alta patente e de cientistas nucleares iranianos.
"Não podemos deixar aquele desgraçado continuar" ou "acabaremos como Gaza", diz Abbas Ahmadi, um homem de 52 anos, referindo-se ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
"O Irã deve destruí-lo, deve agir", acrescenta este homem ao volante de seu carro.
As ruas de Teerã estão quase vazias e a maioria das lojas está fechada nesta sexta-feira devido a um feriado de três dias.
Mas no centro da capital, que abriga a maioria dos edifícios oficiais, vários iranianos saíram às ruas para protestar contra seu inimigo jurado e seu aliado americano. "Morte a Israel! Morte aos Estados Unidos!", gritaram, agitando bandeiras iranianas.
Alguns também levaram retratos do líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei. Segundo a televisão estatal, manifestações similares acontecem em outras cidades do país.
Em frente aos postos de gasolina formaram-se longas filas, algo comum no Irã em momentos de tensão.
Em Nobonyad, um luxuoso bairro no norte de Teerã, dois edifícios residenciais gravemente danificados, dos quais ainda saem chamas, testemunharam a violência dos ataques israelenses.
As equipes de resgate vasculharam os escombros, junto às famílias em prantos e aos curiosos.
- "Viver com medo" -
"Quanto tempo mais viveremos com medo?", pergunta Ahmad Moadi, um aposentado de 62 anos.
"Como iraniano, acredito que deve haver uma resposta contundente, uma resposta mordaz", acrescenta.
O Exército israelense afirmou que mobilizou 200 aviões para atacar cerca de 100 alvos em todo o Irã. Irã e Israel são inimigos jurados desde a Revolução Islâmica de 1979.
A imprensa estatal iraniana confirmou a morte do chefe da Guarda Revolucionária, Hossein Salami, e do chefe do Estado-Maior, Mohammad Bagheri. Além disso, seis cientistas nucleares morreram nos ataques e 95 pessoas ficaram feridas.
"Mataram professores universitários e pesquisadores, e depois vão negociar?", diz com ironia Moadi, referindo-se aos israelenses, a quem o governo acusa de agir a serviço dos Estados Unidos.
Washington iniciou em abril negociações com Teerã sobre seu programa nuclear.
Israel, assim como as potências ocidentais, acusa o Irã de querer se dotar de armas nucleares.
Teerã, que nega energicamente tais ambições militares, afirma que desenvolve energia nuclear para fins civis, principalmente energéticos.
- "Alguma paz" -
O ataque israelense ocorreu quando o Irã e os Estados Unidos deveriam realizar, no domingo (15), uma sexta rodada de conversas sobre o programa nuclear sob a mediação de Omã. Por enquanto, não se sabe se vão ocorrer ou não.
Washington exige o desmantelamento completo das atividades nucleares iranianas, uma exigência que Teerã afirma que "não é negociável".
"Eles querem nos privar da nossa capacidade nuclear, isso é inaceitável", afirma Ahmad Razaghi, um iraniano de 56 anos.
Para Farnush Rezaí, uma enfermeira de 45 anos com hijab, os ataques israelenses desta sexta-feira foram o último ato de um país próximo de "seu último suspiro".
Os líderes iranianos vêm dizendo há décadas que Israel desaparecerá "em breve". "Se Deus quiser, pelo menos sairá disso alguma paz", declarou esta mulher.
P.Sousa--PC