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Irã dispara mísseis contra Israel em resposta a bombardeio maciço
O Irã atacou Israel na manhã de sábado (14) com uma série de disparos de mísseis depois da ação israelense sem precedentes contra instalações militares e nucleares em solo iraniano, que matou vários generais de alto escalão.
Sirenes de alerta de um ataque aéreo e explosões ressoaram em Israel durante a noite e a manhã deste sábado, e o Exército israelense pediu à população que buscassem abrigo em refúgios antiaéreos.
O Exército israelense afirmou que dezenas de mísseis — alguns interceptados — foram disparados nas últimas salvas do Irã.
Segundo um jornalista da AFP, colunas de fumaça erguiam-se acima dos arranha-céus no centro de Tel Aviv, enquanto a Guarda Revolucionária do Irã dizia ter atacado dezenas de alvos em Israel.
O serviço dos bombeiros de Israel informou que suas equipes estavam respondendo às consequências dos ataques de mísseis iranianos, e trabalhando no resgate de pessoas presas em um edifício alto.
As equipes de resgate disseram que 34 pessoas ficaram feridas na região de Gush Dan, incluindo uma mulher que morreu posteriormente em decorrência dos ferimentos, de acordo com relatos da mídia israelense.
O morador Chen Gabizon disse à AFP que correu para um abrigo subterrâneo após receber uma notificação de alerta.
"Depois de alguns minutos, ouvimos uma explosão muito grande, tudo estava tremendo, fumaça, poeira, tudo estava espalhado por todos os lados", disse.
Em Teerã, a capital iraniana, o aeroporto de Mehrabad amanheceu neste sábado envolto em chamas e em uma densa coluna de fumaça, segundo constatou um jornalista da AFP, enquanto a imprensa local informava sobre uma explosão no local.
A República Islâmica havia afirmado anteriormente que acionou seu sistema de defesa aérea e que explosões podiam ser ouvidas em toda a capital.
Dezenas de pessoas foram às ruas de Teerã durante a noite para comemorar a resposta militar do país, algumas agitando bandeiras nacionais e entoando slogans anti-Israel.
O embaixador iraniano nas Nações Unidas, Amir Iravani, relatou na sexta-feira que a primeira onda de ataques israelenses deixou pelo menos 78 mortos e mais de 320 feridos, em sua maioria civis.
Após um dia de bombardeios, o secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu um cessar-fogo entre os dois países. "Chega de escalada, é hora de parar. A paz e a diplomacia devem prevalecer", escreveu Guterres na rede social X.
- Pedidos de diálogo -
Autoridades americanas disseram que estavam ajudando Israel a se defender dos disparos de mísseis, mesmo com Washington insistindo em que não tinha nada a ver com os ataques de Israel ao Irã.
Em uma conversa com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump concordou que a "diplomacia e o diálogo" eram necessários para acalmar a crise, segundo uma nota do gabinete do chefe de governo britânico.
Trump também conversou com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu na sexta-feira, segundo autoridades americanas, que não deram mais detalhes.
Os disparos de mísseis iranianos foram efetuados horas depois de Israel indicar que seus ataques aéreos generalizados mataram vários generais iranianos de alto escalão, incluindo a maior parte dos comandantes da força aérea da Guarda Revolucionária.
Israel lançou várias rodadas de ataques que atingiram cerca de 200 alvos, incluindo instalações nucleares e bases aéreas.
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, prometeu levar Israel "à ruína" durante um discurso televisionado.
Netanyahu, por sua vez, conclamou a população iraniana a se unir contra o seu próprio governo, mas também alertou que mais ataques estavam por vir.
"Nas últimas 24 horas, eliminamos comandantes militares de alto escalão, cientistas nucleares, a instalação de enriquecimento de urânio mais significativa do regime islâmico e grande parte de seu arsenal de mísseis balísticos", afirmou o premiê.
Embora tenham ressaltado que não estavam envolvidos nos ataques israelenses, os Estados Unidos alertaram o Irã a não atacar seu pessoal ou interesses na região. Teerã, no entanto, afirmou que Washington seria "responsável pelas consequências".
- Comandantes mortos -
Os ataques mataram o oficial militar de mais alta patente do Irã, Mohammad Bagheri, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, e também o chefe da Guarda Revolucionária, Hossein Salami, segundo a imprensa iraniana.
Khamenei nomeou rapidamente novos comandantes para substituir os que foram mortos.
"O alto comando da força aérea da Guarda Revolucionária iraniana estava reunido em um centro de comando subterrâneo para preparar um ataque ao Estado de Israel", afirmou o Exército israelense, que acrescentou que seus ataques mataram a maioria deles.
O Irã confirmou que o comandante aeroespacial da Guarda Revolucionária foi morto, junto com "um grupo de bravos e dedicados combatentes".
Imagens da AFP mostraram um buraco enorme na lateral de um prédio residencial em Teerã que parecia ter sofrido um ataque direcionado.
A agência de notícias Tasnim informou que seis cientistas nucleares estavam entre os mortos.
Nos mercados financeiros, os preços do petróleo dispararam e as ações caíram com os ataques israelenses.
- Radiação 'inalterada' em Natanz -
O conflito levantou questões sobre se a sexta rodada de negociações marcada para domingo entre os Estados Unidos e Irã, para buscar um acordo sobre o programa nuclear iraniano, ocorreria em Omã.
Após a primeira onda de ataques na sexta-feira, Trump instou o Irã a "fazer um acordo", e acrescentou que Washington esperava "voltar à mesa de negociação".
O Irã confirmou que instalações externas de sua usina de enriquecimento de urânio em Natanz foram "destruídas", mas a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) informou que os níveis de radiação no local "permaneciam inalterados".
"A maior parte dos danos está no nível da superfície," disse o porta-voz da Organização de Energia Atômica do Irã, Behrouz Kamalvandi. Além disso, a República Islâmica acrescentou que houve apenas danos limitados nas instalações nucleares de Fordo e Isfahan.
Os Estados Unidos e outros governos ocidentais têm acusado reiteradamente o Irã de buscar desenvolver uma arma nuclear, o que o país nega consistentemente.
Netanyahu afirmou que a inteligência israelense concluiu que o Irã estava se aproximando de "um ponto sem retorno" em seu programa nuclear.
Depois que, na quinta-feira, a AIEA acusou o Irã de não cumprir com suas obrigações, Israel pediu uma ação global.
Contudo, esse nível está longe dos 90% necessários para fabricar uma ogiva nuclear.
F.Cardoso--PC