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Adversários dos EUA fomentam desinformação sobre os protestos em Los Angeles
China, Irã e Rússia fomentam a desinformação sobre os protestos em Los Angeles contra a política de imigração de Donald Trump, somando-se à onda de fake news e teorias da conspiração que circulam dentro dos Estados Unidos, apontaram os pesquisadores na sexta-feira.
As descobertas do observatório de desinformação NewsGuard mostram como os adversários estrangeiros dos Estados Unidos aproveitam a profunda divisão política na sociedade americana como uma tática de guerra informacional.
O NewsGuard indicou que fontes russas, chinesas e iranianas afiliadas a esses Estados divulgaram nas redes sociais cerca de 10.000 publicações e artigos sobre as manifestações que recentemente irromperam em Los Angeles, promovendo afirmações falsas que apresentam a cidade como "zona zero em um apocalipse americano".
Contas pró-China na rede social X e plataformas chinesas como Douyin e Weibo divulgaram alegações infundadas de que a Califórnia está se preparando para se separar dos Estados Unidos e declarar sua independência, com base no confronto entre o governador democrata Gavin Newsom e o republicano Trump.
Jornais com sede em Teerã ecoaram, por sua vez, a falsa alegação de que o popular cantor iraniano Andranik Madadian havia sido detido pela Guarda Nacional em Los Angeles, com a aparente intenção de retratar os Estados Unidos como um Estado autoritário.
O NewsGuard consultou Madadian, mais conhecido pelo seu nome artístico Andy, que negou essa informação: "Estou bem. Por favor, não acreditem nesses rumores".
Mídias russas e influenciadores pró-Rússia, por sua vez, adotaram teorias conspiratórias de direita, incluindo a alegação sem fundamento de que o governo do México está fomentando as manifestações contra as políticas de imigração de Trump.
- "Campo livre" -
Em diálogo com a AFP, McKenzie Sadeghi, pesquisadora do NewsGuard, apontou "múltiplas vulnerabilidades" que se acumulam enquanto os protestos se desenvolvem, o que contribui para a proliferação de "fake news".
"Há uma erosão da confiança nas instituições, chatbots de inteligência artificial (IA) que amplificam afirmações falsas sobre os distúrbios, polarização política e um retrocesso nos esforços de segurança e moderação por parte das principais plataformas", disse.
"Consequentemente, os atores estrangeiros têm o campo livre para inundar a internet com informações falsas, em um ritmo mais rápido e com menos restrições do que em episódios anteriores de protestos", acrescentou.
Segundo Sadeghi, não há dúvida sobre o aparente alinhamento dos três países.
"Embora Rússia, China e Irã regularmente disseminem suas próprias formas de desinformação, é mais raro vê-los agir de maneira tão coordenada como desta vez", afirmou.
"Desta vez, os meios de comunicação estatais intensificaram suas mensagens para promover seus interesses geopolíticos e desviar a atenção de suas próprias crises internas", assegurou Sadeghi.
- Ferreiro da Malásia -
Esta onda de desinformação soma-se a narrativas falsas promovidas por influenciadores dentro dos Estados Unidos.
Por exemplo, nos últimos dias, usuários conservadores fizeram circular duas fotos de montes de tijolos que, segundo eles, foram estrategicamente colocados para que os manifestantes da Califórnia os atirassem contra a polícia e gerassem mais violência.
De acordo com esses usuários, essas fotos provavam que as manifestações eram impulsionadas por organizações sem fins lucrativos apoiadas por George Soros, o bilionário filantropo odiado pela extrema direita.
Mas a AFP descobriu que uma das fotos foi tirada de uma loja online, onde havia sido publicada há vários anos por um ferreiro da Malásia, enquanto a outra era de uma obra de construção em Nova Jersey, na costa leste dos Estados Unidos.
"Sempre que há uma manifestação popular, aparece o velho engano das pilhas de tijolos", destacou o Social Media Lab, um centro de pesquisa da Universidade Metropolitana de Toronto, na plataforma Bluesky.
"O fato de que se utilize esse tipo de imagens falsas não é uma coincidência. Faz parte de uma narrativa perniciosa e persistente segundo a qual as manifestações contra as políticas governamentais de alguma forma não são autênticas", escreveu o Social Media Lab.
E.Paulino--PC