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Trump exibe poder militar dos EUA em meio a protestos
O presidente americano, Donald Trump, organizou o maior desfile militar dos Estados Unidos em décadas em seu 79º aniversário, enquanto multidões de manifestantes o chamavam de tirano em protestos por todo o país.
Em uma atmosfera sombria pela morte a tiros de uma congressista estadual democrata no sábado, o desfile e as manifestações ressaltaram o quão profundamente divididos os Estados Unidos estão.
No palco, acompanhado por sua esposa Melania, o presidente republicano fez uma saudação militar enquanto tanques passavam rugindo e aeronaves sobrevoavam.
Quase 7.000 militares marcharam pelo centro de Washington no maior desfile do tipo desde 1991, que coincidiu com a troca de ataques entre Irã e Israel, um aliado próximo dos EUA.
"EUA! EUA!", gritaram os presentes quando o 45º e 47º comandante-em-chefe do Exército subiu ao palco para comemorar o 250º aniversário da criação das Forças Armadas.
Uma salva de 21 tiros de canhão, seguida pelo hino dos Estados Unidos, marcou o início de um espetáculo militar que custará até 45 milhões de dólares, segundo as autoridades.
Por quase duas horas, tanques rugiram, paraquedistas desceram de aviões e helicópteros voaram baixo, enquanto a multidão registrava o momento com seus celulares.
Segundo a Casa Branca, havia 250.000 espectadores. A AFP não conseguiu confirmar esse número.
- "Mais forte do que nunca" -
"Somos o país mais próspero do mundo neste momento e em breve nosso país será maior e mais forte do que nunca", prometeu Trump no final do desfile.
"Esta noite, afirmamos com uma certeza inabalável que, nos próximos anos e em todas as gerações futuras, sempre que o dever chamar e houver algum perigo à espreita, o soldado americano estará lá", alertou.
Em um país politicamente polarizado, seus apoiadores se deleitaram com o desfile, mas foi a gota d'água para seus detratores.
"Estou aqui porque sou fã do presidente e também porque apoio as Forças Armadas", disse Oscar Williamson, um estudante de 17 anos do interior do estado de Nova York, que apoia a drástica política de imigração do republicano.
- "Sem reis" -
Mas em centenas de cidades, incluindo Nova York, Los Angeles, Chicago e Houston, milhares de pessoas se opuseram às suas diretrizes, na maior mobilização do país desde que o magnata retornou à presidência em janeiro.
Os organizadores a apelidaram de "Sem Reis" porque acreditam que Trump age como se fosse um. Seu objetivo: "rejeitar o autoritarismo, a política bilionária e a militarização" da democracia.
"Nos Estados Unidos, a lei é o rei", disse Ilene Ryan à AFP em uma manifestação em Boston.
Em Nova York, dezenas de milhares de pessoas, vestidas com capas de chuva e carregando guarda-chuvas coloridos, marcharam pela Quinta Avenida sob chuva ao som de tambores, sinos e cânticos: "Ei, ei, oh, oh, Donald Trump tem que ir!".
Os atores Susan Sarandon e Mark Ruffalo foram vistos encharcados entre os manifestantes.
Em Los Angeles, palco de dias de protestos contra as operações anti-imigração, a polícia começou a retirar as pessoas em meio à confusão.
"Ele está tentando intimidar Los Angeles a cumprir tudo o que está tentando fazer, e nós não faremos isso. Somos uma cidade de imigrantes", disse à AFP um manifestante, que se identificou como Armando.
Policiais a cavalo repeliram a multidão e as forças de segurança usaram gás lacrimogêneo e granadas de efeito moral horas antes do toque de recolher às 20h (00h no horário de Brasília).
Segundo uma porta-voz da polícia, um "pequeno grupo de manifestantes" começou a atirar pedras, garrafas e sinalizadores.
Se as pessoas se recusarem a sair, "as prenderemos", disse ela. "Temos sido pacientes o dia todo", acrescentou.
- Morte a tiros -
O dia foi marcado por várias tragédias.
Um ataque a tiros em uma manifestação em Salt Lake City (oeste) deixou pelo menos uma pessoa gravemente ferida, informou a polícia. A polícia anunciou neste domingo que três pessoas estavam sob custódia.
Em Minnesota (norte), um homem matou a congressista estadual democrata Melissa Hortman e seu marido, Mark, enquanto o senador John Hoffman, também democrata, e sua esposa, Yvette, ficaram feridos, disse o governador Tim Walz, que chamou o incidente de "ato de violência política direcionada".
Trump, que sobreviveu a uma tentativa de assassinato em 2024, chamou o ataque de "horrível".
C.Amaral--PC