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Nova onda de ataques cruzados entre Israel e Irã no 3º dia do conflito
Israel e Irã protagonizaram neste domingo (15) mais um dia de intensos ataques aéreos cruzados, no terceiro dia de um conflito que já deixou dezenas de civis mortos.
Israel mirou instalações militares e depósitos de combustível em território iraniano, incluindo "dezenas" de ataques contra infraestruturas que abrigam mísseis no oeste do Irã.
O Exército também anunciou a destruição de um avião iraniano de reabastecimento no aeroporto de Mashhad, a terceira maior cidade do país, no leste, bem como alvos em Teerã, a capital, incluindo o Ministério da Defesa e a chamada Organização de Inovação e Pesquisa em Defesa, considerada o coração do projeto iraniano para construir armas nucleares.
Paralelamente, o Irã lançou uma nova série de mísseis contra Israel, que atingiram vários pontos do país, segundo o Exército israelense.
Em Teerã, a televisão estatal anunciou a morte de ao menos cinco pessoas em um ataque israelense contra um edifício residencial. Segundo um jornalista da AFP, houve "duas explosões" nas proximidades do Ministério das Comunicações.
O governo iraniano anunciou que mesquitas, estações de metrô e escolas serviriam como abrigos para a população.
- Ataque deliberado -
Por sua vez, o Ministério das Relações Exteriores acusou Israel de ter atacado "deliberadamente" um de seus edifícios, deixando vários feridos.
Em Israel, os ataques de sábado e madrugada deste domingo deixaram dez mortos e mais de 200 feridos, segundo os serviços de emergência e a polícia, elevando para 13 o número de mortos desde sexta-feira.
No Irã, pelo menos 128 pessoas, incluindo mulheres e crianças, morreram e cerca de 900 ficaram feridas nos bombardeios de sexta e sábado, segundo um meio de comunicação local.
O conflito começou na sexta-feira, quando o Exército israelense lançou um ataque sem precedentes contra o Irã, com o objetivo declarado de impedir que o país se equipe com armas nucleares.
Após décadas de guerra indireta e operações pontuais, esta é a primeira vez que os dois países se enfrentam militarmente com tamanha intensidade.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aliado de Israel, instou neste domingo os dois países a "chegarem a um acordo". O mandatário disse que era "possível" que seu país se envolvesse no conflito, mas garantiu que "não está envolvido neste momento".
No entanto, o ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araghchi, afirmou ter "provas sólidas sobre o apoio de forças e bases americanas" aos ataques de Israel.
À noite, um alto responsável militar iraniano, o coronel Reza Sayyad, porta-voz das forças armadas, prometeu uma resposta "devastadora" e advertiu que em breve Israel "não será habitável".
- "Não sobrou nada" -
Segundo a agência iraniana Isna, outro dos alvos em Teerã foi a sede da polícia, no centro da capital, onde, apesar disso, cafés e lojas voltaram a abrir e o tráfego foi retomado.
O chefe da polícia rodoviária, Ahmad Karami, informou à agência Irna sobre um "tráfego intenso nos pontos de saída da capital" e sobre o "aumento" no número de veículos deixando Teerã.
Na madrugada deste domingo, as sirenes voltaram a soar em várias cidades de Israel.
Em Bat Yam, ao sul de Tel Aviv, vários edifícios residenciais foram destruídos pelos ataques iranianos.
"Não sobrou nada, não há mais casa, acabou!", disse Evgenia Doudka, cujo apartamento foi destruído. "A sirene tocou e fomos para o abrigo. De repente, todo o abrigo se encheu de poeira, e foi então que percebemos que um desastre havia acabado de acontecer."
Desde o início do conflito, na sexta-feira, 13 pessoas morreram e 380 ficaram feridas em Israel, segundo as autoridades.
"O Irã pagará um preço muito alto pelo assassinato premeditado de civis, mulheres e crianças", disse o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu durante uma visita a Bat Yam.
Grande parte dos mísseis e drones iranianos foi interceptada, segundo o Exército israelense, e os Estados Unidos ajudaram Israel a derrubá-los, afirmou na sexta-feira um funcionário americano.
A campanha aérea em massa contra o Irã, lançada por Israel na sexta-feira, matou altos funcionários do regime iraniano, incluindo o chefe da Guarda Revolucionária e o chefe do Estado-Maior do Exército, além de nove cientistas do programa nuclear.
Segundo um alto funcionário dos Estados Unidos, Trump se opôs a um plano israelense para assassinar o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei.
- "Descarrilar" -
Tanto Israel quanto os países ocidentais acusam o Irã de querer se dotar de armas nucleares, algo que Teerã nega, ao mesmo tempo em que defende seu direito de desenvolver um programa nuclear civil.
"Se a agressão parar, nossa resposta também cessará", disse o ministro das Relações Exteriores iraniano, acusando Israel de tentar "descarrilar" as negociações nucleares indiretas que haviam começado em abril com os Estados Unidos.
Os ataques de Israel também miraram o centro de enriquecimento de urânio de Natanz, no centro do país, cuja parte externa foi destruída, segundo a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
Segundo Netanyahu, em entrevista à Fox News, o Exército de Israel destruiu "a instalação principal de Natanz, que é a principal planta de enriquecimento".
Ele também deu a entender que o chefe dos serviços de inteligência do Irã, Mohammad Kazemi, morreu em um ataque aéreo.
J.Pereira--PC