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Israel ataca TV estatal iraniana em Teerã
O Exército israelense atacou, nesta segunda-feira (16), o prédio da televisão estatal iraniana em Teerã, que teve que interromper temporariamente sua transmissão, e jornalistas da AFP ouviram explosões em várias regiões da capital do Irã, no quarto dia de confrontos entre estes dois países inimigos.
No momento do ataque, câmeras capturaram uma apresentadora estatal, que criticava a ofensiva de Israel, abandonando rapidamente o set em meio à poeira espessa e aos fragmentos do teto que se soltavam, segundo vídeos divulgados pela imprensa iraniana.
O conflito começou na sexta-feira, quando o Exército israelense lançou um ataque sem precedentes contra o Irã com o objetivo declarado de evitar que o país adquirisse armas nucleares.
Após décadas de guerra indireta e operações pontuais, esta é a primeira vez que os dois países se enfrentam militarmente de forma intensa.
"Atacaremos o ditador iraniano em todas as frentes", afirmou o ministro israelense da Defesa, Israel Katz, cujo país havia solicitado a retirada de habitantes de uma área a nordeste de Teerã antes de bombardear a "infraestrutura militar pertencente ao regime iraniano".
Katz alertou que a emissora estatal do Irã (IRIB), localizada na capital, estava "prestes a desaparecer".
Teerã condenou o bombardeio como um "crime de guerra" e pediu que o Conselho de Segurança da ONU agisse.
Em Teerã, o Grande Bazar, o maior mercado da capital, permanecia fechado nesta segunda-feira. As ruas também estavam desertas, enquanto longas filas de veículos tentavam deixar a cidade.
Os postos de gasolina ficaram cheios e um vendedor afirmou que muitas pessoas estavam estocando combustíveis, e que seu comércio ficou "sem reservas de água".
Nesta segunda-feira, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, alertou que Israel vai eliminar os líderes militares iranianos "um a um" e que os líderes de seu país estão "bem coordenados com os Estados Unidos" em relação aos objetivos israelenses contra o Irã.
- Mísseis iranianos contra Israel -
O Exército israelense detectou mísseis lançados do Irã em direção ao norte do país, e pediu que os habitantes se refugiassem.
Horas antes, a República Islâmica atacou várias cidades de Israel, onde morreram pelo menos 11 pessoas, segundo os serviços de emergência.
Em Tel Aviv, imagens da AFPTV mostraram edifícios destruídos, nos quais os bombeiros procuravam possíveis sobreviventes. Os projéteis também atingiram Petah-Tikva, Bnei-Brak, perto de Tel Aviv, e Haifa, no norte do país.
Os ataques de Israel deixaram pelo menos 224 mortos desde sexta-feira e mais de mil feridos no Irã, informou no domingo o Ministério da Saúde.
No lado israelense, o balanço de vítimas subiu para 24 mortos desde sexta-feira, informou o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
Nesta segunda-feira foram registradas 11 mortes e, um dia antes, três israelenses morreram no bombardeio a uma refinaria de petróleo em Haifa, informaram as autoridades.
Em Petah Tikva, perto de Tel Aviv, Henn disse que correu para um abrigo quando ouviu as sirenes. "Alguns minutos depois, ouvimos uma explosão e, quando saímos, vimos os danos, todas as casas destruídas", relatou.
Israel e as potências ocidentais acusam o Irã de querer desenvolver armas nucleares, o que Teerã nega, alegando que defende seu direito de desenvolver um programa nuclear civil.
Os ataques de Israel atingiram, entre outros, o centro de enriquecimento de urânio de Natanz, no centro do país, cuja parte superficial foi destruída, segundo a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).
A campanha aérea israelense contra o Irã matou representantes de alto escalão do regime iraniano, incluindo o chefe da Guarda Revolucionária e o comandante do Estado-Maior do Exército, assim como nove cientistas do programa nuclear.
- "Chegar a um acordo" -
Com a intensificação do conflito, o presidente iraniano, Masud Pezeshkian, fez um apelo à "unidade" do país frente à uma "agressão criminosa".
Entre os apelos internacionais para uma desescalada, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a insistir que Washington não "tinha nada a ver" com a campanha de seu aliado israelense. Contudo, advertiu que os EUA responderão "com todo a sua força" contra qualquer ataque do Irã contra seus interesses.
Depois que as conversações indiretas entre EUA e Irã sobre o programa nuclear da República Islâmica foram abruptamente interrompidas após o ataque de Israel, Trump pediu na segunda-feira que o Irã voltasse à mesa de negociações.
"Eles têm que chegar a um acordo, e é doloroso para ambos os lados, mas eu diria que o Irã não está ganhando essa guerra, e eles deveriam dialogar imediatamente, antes que seja tarde demais", disse o republicano à margem da cúpula do G7 no Canadá.
Do Irã, o ministro das Relações Exteriores, Abbas Araghchi, disse que Washington poderia interromper os ataques de Israel com "um telefonema" e que isso "abriria o caminho para um retorno à diplomacia".
Uma autoridade americana do alto escalão disse à AFP que Trump interveio para impedir que Israel assassinasse o líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei.
Mas, na segunda-feira, Netanyahu insistiu que matar Khamenei "acabaria com o conflito", declarou à ABC News.
O.Gaspar--PC