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Jovens utilizam IA para se informar e X resiste apesar das críticas
A tentação de utilizar os robôs conversacionais como ChatGPT para se informar é uma das tendências crescentes entre os jovens, enquanto o X, criticado como uma correia de transmissão do extremismo, resiste como vetor de informação, segundo os especialistas.
"Os robôs conversacionais com IA estão sendo utilizados pela primeira vez como fonte de informação", resume Mitali Mukherjee, diretora do Instituto Reuters para o Estudo do Jornalismo, no início de seu relatório 2025 sobre informação digital.
O estudo está baseado em pesquisas online realizadas pela empresa YouGov com 97.000 pessoas em 48 países, entre eles Argentina, Brasil e Colômbia.
Até o momento, o número global de entrevistados que dizem usar a IA todas as semanas para se informar é "relativamente baixo" (7%), destaca o relatório.
Mas essa proporção é "mais alta" entre os mais jovens: sobe para 12% entre os menores de 35 anos e para 15% entre os menores de 25.
O ChatGPT também é utilizado como um interlocutor ou até mesmo "confiante" por pessoas que sentem a necessidade de comunicar com seu "chatbot" para temas pessoais, ou até mesmo íntimos.
Assim, um quarto (26%) dos franceses declararam que utilizaram a Inteligência Artificial em sua vida privada em 2024, um progresso de dez pontos em um ano, segundo o Barômetro Digital publicado anualmente.
- Driblar os meios tradicionais -
O relatório do Instituto Reuters, vinculado à universidade britânica de Oxford, é considerado uma referência na matéria.
O ChatGPT (da empresa americana OpenAI) é o mais utilizado como fonte de informação, seguido pelo Gemini do Google e o Llama da Meta, constatam os especialistas.
Além disso, os entrevistados consideram essas ferramentas interessantes para personalizar a informação e adaptá-la melhor às suas necessidades como usuários.
Trata-se, por exemplo, de resumir artigos para poder lê-los mais rapidamente (27% dos entrevistados), traduzi-los para outros idiomas (24%), fazer recomendações (21%) e inclusive responder a perguntas sobre a atualidade (18%).
No entanto, apesar desse uso emergente, os entrevistados na maioria dos países "seguem sendo céticos em relação ao uso da IA no âmbito informativo e preferem que os humanos sigam desempenhando um papel".
Os entrevistados temem que a informação produzida principalmente pela IA seja "menos transparente" e "menos confiável".
Os modelos de IA se alimentam de dados que encontram na Internet, incluindo conteúdos de imprensa, com o objetivo de poder gerar textos ou imagens a partir de uma simples solicitação formulada em linguagem natural por seus usuários.
Para obter lucros, alguns veículos optaram por chegar a acordos com os atores da IA. No entanto, outros empreenderam ações legais por violação de direitos autorais.
Esse panorama se une à baixa credibilidade de meios de comunicação tradicionais, segundo outras pesquisas.
"Essa mudança permitiu a políticos como Donald Trump nos Estados Unidos e Javier Milei na Argentina driblar os meios de comunicação tradicionais", alerta o texto.
- Escasso sucesso das alternativas ao X -
Igualmente, o X nas mãos do bilionário Elon Musk continua sendo a grande plataforma de debate público mundial, apesar das críticas dos meios de comunicação tradicionais e de alguns anúncios de organismos, figuras públicas ou empresas que abandonaram estrondosamente o fórum.
"É surpreendente observar que a capacidade do X de alcançar o público no âmbito da informação não diminuiu (...), apesar do êxodo de usuários de esquerda e jornalistas, entre eles alguns veículos reconhecidos", escreve o Instituto Reuters.
Dos entrevistados, 11% afirma ter utilizado o X para se informar na semana anterior à pesquisa, uma proporção idêntica à dos anos anteriores. A rede fica atrás do Facebook (26%), YouTube (21%), Instagram (16%, o único que aumentou) e WhatsApp (15%).
Apresentadas como alternativa ao X, as redes Bluesky, Threads e Mastodon "têm pouco impacto" no âmbito da informação e só são mencionadas por no máximo 2% dos entrevistados.
O uso do X para se informar inclusive aumentou nos Estados Unidos (23% dos entrevistados, +8 pontos em comparação com 2024).
Ao abandonar a arena de debate, os opositores de esquerda ou os críticos de Musk permitiram que os setores conservadores ganhassem terreno, explica o texto.
A.Silveira--PC