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EUA ataca três importantes instalações nucleares no Irã
Os Estados Unidos bombardearam três instalações-chave do programa nuclear iraniano no sábado(domingo no Irã, 22) ataques que terão "consequências eternas", alertou Teerã, no décimo dia da guerra entre Irã e Israel.
Poucas horas depois, a televisão estatal iraniana noticiou o lançamento de 40 mísseis contra Israel, onde os serviços de emergência israelenses relataram pelo menos 23 feridos após esses ataques atingirem três áreas de Israel e causarem extensos danos, observados por jornalistas da AFP.
O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que os ataques americanos "destruíram completa e totalmente" as principais instalações de enriquecimento nuclear do Irã e alertou para novos ataques caso Teerã não busque a paz.
"O Exército americano lançou ataques massivos de precisão contra três importantes instalações nucleares do regime iraniano: Fordow", escondida sob uma montanha, "Natanz" e Isfahan", anunciou ele em um discurso televisionado à nação a partir da Casa Branca.
"As principais instalações de enriquecimento nuclear do Irã foram completa e totalmente destruídas. O Irã, o tirano do Oriente Médio, deve buscar a paz agora", disse Trump.
Se não o fizesse, os ataques futuros seriam "muito maiores e muito mais fáceis", acrescentou Trump, acompanhado pelo vice-presidente J.D. Vance, pelo secretário da Defesa, Pete Hegseth, e pelo secretário de Estado, Marco Rubio.
Em sua plataforma Truth Social, o magnata republicano afirmou que uma "carga completa de BOMBAS" foi lançada sobre a instalação subterrânea de Fordow. Ele a descreveu como o "local principal".
As forças armadas iranianas alegaram ter atacado, entre outros alvos, o Aeroporto Internacional Ben Gurion, perto de Tel Aviv.
O Exército israelense afirmou estar trabalhando para interceptar os mísseis, pediu aos moradores das áreas afetadas que buscassem abrigo e anunciou uma nova série de ataques.
Depois que os mísseis foram disparados contra Israel, sirenes de ataque aéreo soaram em Tel Aviv e fortes explosões foram ouvidas em Jerusalém, segundo jornalistas da AFP.
- "Uma espiral de caos" -
O secretário-geral da ONU, António Guterres, expressou preocupação com uma "escalada perigosa" e pediu para evitar "uma espiral de caos".
A ministra das Relações Exteriores da União Europeia, Kaja Kallas, instou "todas as partes a recuarem, retornarem à mesa de negociações e evitarem qualquer nova escalada", em mensagem no X, acrescentando que o Irã não deve desenvolver armas nucleares e que os ministros da UE discutirão a situação na segunda-feira.
O chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) também anunciou uma "reunião de emergência" na segunda-feira na sede da agência da ONU em Viena.
Omã, que atua como mediador entre os Estados Unidos e o Irã nas negociações nucleares, condenou os ataques americanos, chamando-os de "agressão ilegal" e pedindo "redução imediata da tensão", disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Omã.
"A ação tomada pelos Estados Unidos ameaça ampliar o alcance da guerra e constitui uma grave violação do direito internacional", afirmou.
- Ataque "ousado"-
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, agradeceu pelo ataque "ousado", mas o ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araqchi, advertiu que o ataque terá "consequências eternas" e que "o Irã reserva todas as opções para defender sua soberania".
Trump alertou que, se o fizer, pagará caro, "com uma força muito maior do que a vista esta noite".
A imprensa iraniana confirmou os ataques às três instalações nucleares.
"Há algumas horas... parte da instalação nuclear de Fordow foi alvejada por ataques aéreos inimigos", disse Morteza Heydari, porta-voz do serviço de gerenciamento de crises da província de Qom, segundo a agência de notícias Tasnim.
A autoridade de segurança nuclear do Irã, parte da Organização de Energia Atômica, afirmou que não foram detectados sinais de contaminação nesses três locais e garantiu que não há perigo para a população.
A autoridade nuclear saudita também não detectou quaisquer efeitos radioativos no reino ou em outros estados do Golfo.
Os ataques americanos "não impedirão" as atividades nucleares do Irã, também alertou a agência de energia atômica do país.
-Grande profundidade -
Israel lançou um amplo ataque contra centenas de instalações militares e nucleares iranianas em 13 de junho, matando autoridades de alto escalão e cientistas nucleares do país. Alegou que a República Islâmica estava prestes a desenvolver armas nucleares.
Desde então, tem atacado diariamente o Irã, que respondeu com drones e mísseis balísticos contra o território israelense, a maioria deles interceptados pelos sistemas de defesa.
A guerra deixou mais de 400 mortos e 3.056 feridos, a maioria civis, no Irã, informou o Ministério da Saúde no sábado. O país nega buscar armas atômicas e defende seu direito a um programa nuclear civil.
Ataques com mísseis iranianos contra Israel mataram 25 pessoas, segundo autoridades.
Especialistas concordam que apenas os Estados Unidos têm a capacidade de destruir as instalações nucleares profundas do Irã, como as de Fordow.
No sábado, o New York Times e sites de rastreamento de voos relataram que bombardeiros B-2 decolaram de uma base americana rumo ao oeste, sobre o Pacífico.
- "Escalada perigosa" -
O Irã ameaçou retaliar os interesses americanos no Oriente Médio se os Estados Unidos interviessem diretamente.
Os aliados houthis do Irã no Iêmen ameaçaram retomar os ataques a navios americanos no Mar Vermelho se Washington se juntasse à guerra, apesar de um recente acordo de cessar-fogo.
O líder democrata da Câmara de Representantes, Hakeem Jeffries, acredita que Trump corre o risco de "uma guerra potencialmente desastrosa no Oriente Médio".
E o secretário-geral da ONU, António Guterres, chamou os ataques dos EUA de "uma escalada perigosa em uma região já à beira do abismo".
Até agora, Washington se contentava em fornecer ajuda defensiva a Israel contra mísseis iranianos. Na sexta-feira, Trump disse que daria ao Irã um "máximo" de duas semanas para evitar ataques americanos. Ele não esperou.
A guerra entre Israel e Irã abriu divisões no movimento ultraconservador "MAGA" de Trump, entre intervencionistas e isolacionistas.
Trump, um defensor do slogan "América First", concorreu ao cargo como um pacificador e, durante a campanha, prometeu que acabaria com as guerras no Oriente Médio e na Ucrânia.
A.Santos--PC