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Israel volta a atacar o Irã, que ameaça responder aos bombardeios dos Estados Unidos
Israel lançou nesta segunda-feira (23) uma nova série de ataques aéreos contra o Irã, que, por sua vez, ameaçou os Estados Unidos com "graves consequências" após os bombardeios contra suas instalações nucleares e alertou para uma possível "propagação da guerra" no Oriente Médio.
O conflito entre Israel e Irã, desencadeado em 13 de junho por um ataque israelense sem precedentes contra seu grande rival regional, entrou nesta segunda-feira no 11º dia.
O governo dos Estados Unidos entrou no conflito no domingo, com bombardeios contra as instalações nucleares de Isfahan e Natanz, assim como contra a central subterrânea de enriquecimento de urânio de Fordo.
O Pentágono afirmou ter "devastado o programa nuclear iraniano", mas o diretor da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, declarou que, por enquanto, não é possível avaliar a dimensão dos danos.
Grossi também pediu acesso às instalações nucleares iranianas para avaliar as reservas de urânio altamente enriquecido, próximas ao nível que permitiria a produção de uma bomba atômica.
Nesta segunda-feira, o Exército israelense anunciou novos bombardeios contra "alvos do regime" iraniano. Em Teerã, a imprensa estatal informou novos ataques contra Fordo e contra o quartel-general da Guarda Revolucionária, o exército ideológico do regime iraniano, em Teerã.
Em Israel, sirenes de alerta voltaram a ser acionadas devido ao lançamento de mísseis iranianos.
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, disse que Estados Unidos e Israel "cruzaram uma grande linha vermelha" e anunciou uma reunião em Moscou com o presidente russo Vladimir Putin, que lamentou a "agressão" contra o Irã e assegurou que a Rússia ajudará o povo iraniano.
Por sua vez, um porta-voz das Forças Armadas iranianas, Ebrahim Zolfaghari, alertou que "o ato hostil (dos Estados Unidos) ampliará o alcance de alvos legítimos das forças iranianas e abrirá caminho para a expansão da guerra na região".
"Os combatentes do islã infligirão consequências sérias e imprevisíveis com operações (militares) poderosas e direcionadas", acrescentou em um discurso exibido na televisão estatal.
Akbar Velayati, conselheiro do líder supremo iraniano Ali Khamenei, disse que os Estados Unidos "não têm mais lugar" no Oriente Médio e ameaçou atacar as bases militares americanas na região.
Desde o início da guerra, o Irã respondeu com o lançamento de mísseis e drones contra Israel e poderia adotar uma medida de represália com o fechamento do Estreito de Ormuz, por onde passam 20% da produção mundial de petróleo.
- Mais de 400 mortos no Irã -
Desde 13 de junho, Israel, que afirma que o Irã estava muito próximo de fabricar uma bomba atômica, atacou centenas de bases militares e instalações nucleares iranianas e matou comandantes militares e cientistas.
O Irã nega a intenção de fabricar armas atômicas, mas defende seu direito de desenvolver um programa nuclear civil.
A guerra deixou mais de 400 mortos e 3.000 feridos no Irã, a maioria civis, segundo um balanço oficial. Os ataques iranianos contra Israel mataram 24 pessoas, segundo as autoridades israelenses.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, agradeceu ao presidente americano Donald Trump, seu aliado, pelo bombardeio. "Sua decisão corajosa (...) mudará a história."
"Provocamos danos monumentais em todas as instalações nucleares do Irã, como mostram as imagens de satélite. Destruição total é o termo adequado!", afirmou Trump nas redes sociais.
Os governos de Israel e dos Estados Unidos, no entanto, ainda estão avaliando os danos. Alguns especialistas acreditam que o material nuclear foi transferido para outro lugar antes do ataque.
Ali Shamkhani, outro assessor do líder supremo iraniano, afirmou na rede X que o Irã ainda possui reservas de urânio enriquecido.
Segundo a AIEA, o Irã enriquece urânio a 60%, um nível próximo dos 90% necessários para fabricar uma bomba atômica. A agência da ONU afirma, no entanto, que não detectou a existência de um "programa sistemático" para produzir uma arma nuclear.
Em Fordo, uma central de enriquecimento de urânio enterrada sob uma montanha ao sul de Teerã, o solo aparentemente foi afetado pelos ataques e a cor da montanha mudou em comparação com 19 de junho, segundo uma análise de imagens de satélite da AFP baseada em dados da empresa americana Planet Labs PBC.
Trump também pareceu apoiar uma mudança de regime em Teerã, apesar de funcionários de sua administração terem afirmado que este não era o objetivo da intervenção americana.
"Não é politicamente correto usar o termo 'mudança de regime', mas se o regime atual do Irã não pode fazer o Irã voltar a ser grande, por que não haveria uma mudança de regime?", escreveu Trump em suas redes sociais.
Desde abril, Teerã e Washington participaram de negociações com a mediação de Omã para buscar um acordo sobre o programa nuclear, mas as conversações foram interrompidas pela guerra.
E.Ramalho--PC