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Trégua se mantém entre Irã e Israel, mas persistem dúvidas sobre ataques dos EUA
Uma frágil trégua entre Irã e Israel segue em vigor nesta quarta-feira (25, data local), com ambos os lados proclamando vitória no conflito de duas semanas, apesar de um documento confidencial americano divulgado pela imprensa semear dúvidas sobre a eficácia dos bombardeios contra as instalações nucleares iranianas.
Desde às 7h45 GMT (4h45 em Brasília) da terça-feira, nenhuma sirene soou em Israel. No Irã, o Exército relatou pela última vez ataques israelenses às 5h30 GMT (2h30 de Brasília).
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, proclamou na terça-feira uma "vitória histórica" contra seu arqui-inimigo Irã, que também clamou "vitória" e reafirmou seus "direitos legítimos" a desenvolver um programa nuclear civil.
"Obtivemos uma vitória histórica", declarou Netanyahu em um discurso à nação, horas depois de iniciar um frágil cessar-fogo.
"Aniquilamos o projeto nuclear iraniano. E se alguém no Irã tenta reconstruí-lo, atuaremos com a mesma determinação, com a mesma intensidade, para fazer fracassar qualquer tentativa", prometeu.
Contudo, segundo um relatório preliminar confidencial da inteligência americana, cujo conteúdo foi vazado aos meios de comunicação por fontes próximas do caso, os bombardeios às instalações iranianas de Fordo, Natanz e Isfahan não teriam eliminado por completo as centrífugas ou as reservas de urânio enriquecido iranianas.
Os ataques teriam bloqueado as entradas de algumas instalações sem destruir os edifícios subterrâneos, o que atrasaria o programa nuclear iraniano por apenas alguns meses, sem destruí-lo por completo, segundo as publicações.
A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, confirmou a autenticidade do relatório, mas garantiu que este é "completamente equivocado".
Este vazamento, disse ela, "é uma clara tentativa de menosprezar o presidente Trump e desacreditar os valentes pilotos" que bombardearam as instalações nucleares iranianas.
- Voltar a negociar -
Por sua vez, o chefe do Estado-Maior do Exército israelense, o tenente-general Eyal Zamir, advertiu que "a campanha contra o Irã não terminou", mas está abrindo um "novo capítulo".
O militar acrescentou que Israel voltará a se concentrar em sua luta contra o movimento islamista palestino Hamas na Faixa de Gaza.
Por sua vez, o presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, se disse "disposto a resolver os problemas [...] na mesa de negociações" com Estados Unidos, e insistiu em que o seu país no busca fabricar armas nucleares.
Em 13 de junho, Israel lançou uma onda de ataques aéreos contra o Irã, acusando-o de buscar armas atômicas. Bombardeou centenas de instalações militares e nucleares iranianas, matou vários altos comandantes do país e cientistas do programa nuclear.
Teerã, que defende o seu direito de desenvolver um programa nuclear civil, lançou, por sua vez, mísseis e drones contra o território israelense.
As ruas de Teerã, embora não tão movimentadas quanto de costume, pareciam retornar à sua agitação habitual, após o anúncio do fim das hostilidades.
"Não acho que vá durar", disse, pessimista, Ahmad Barghi, um vendedor de eletrônicos de 75 anos. "Gostaríamos que fosse respeitado, mas eles não o aplicam, não cumprem suas promessas", disse, referindo-se aos israelenses.
Na manhã desta terça-feira, sirenes soaram uma vez mais no norte de Israel, embora o Irã tenha negado disparar mísseis após o anúncio do cessar-fogo.
Após ameaçar "responder com contundência", o governo israelense disse que "se absteve" de realizar novos ataques depois de uma conversa entre Trump e Netanyahu.
- 'Romper o ciclo de violência' -
Na madrugada desta terça, Trump anunciou que os dois países haviam chegado a um acordo de cessar-fogo "total e completo" que deveria levar a um "fim oficial" do conflito.
O grupo Brics -- que além do Irã inclui Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Egito, Etiópia, Indonésia e Emirados Árabes Unidos -- pediu para "romper o ciclo de violência e restaurar a paz" no Oriente Médio, segundo um comunicado publicado pelo governo brasileiro.
Antes do anúncio do cessar-fogo, os serviços de emergência israelenses relataram quatro mortes em Beersheva (sul), onde um prédio residencial foi destruído.
No Irã, um ataque na província de Guilan (norte), matou 16 pessoas e destruiu quatro edifícios residenciais, segundo a agência de notícias Fars, antes de Trump anunciar o cessar-fogo.
No Irã, a guerra deixou pelo menos 610 mortos e mais de 4.700 feridos, segundo um balanço oficial que inclui apenas vítimas civis. Os disparos iranianos contra Israel deixaram 28 mortos, segundo autoridades.
Os especialistas acreditam que o Irã pode ter retirado seu material nuclear das instalações atingidas e Teerã afirmou que ainda possui estoques de urânio enriquecido.
No entanto, a AIEA afirma não ter evidências de um "programa sistemático" para fabricar uma bomba atômica no Irã.
burs-sg-nr/vl/meb/jvb/mas/arm/atm/fp/jc/yr/rpr
F.Ferraz--PC