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Israel aguarda iminente libertação de reféns antes de cúpula pela paz em Gaza
O Hamas libertará na segunda-feira (13) os reféns que continuam cativos em Gaza, permitindo avançar no plano para um cessar-fogo proposto por Donald Trump, horas antes de o presidente americano copresidir uma cúpula pela paz no Egito.
O acordo de trégua entre Israel e Hamas, que entrou em vigor na sexta-feira, inclui trocar os últimos reféns -- vivos e mortos -- que permanecem em Gaza por quase 2.000 palestinos detidos em prisões israelenses, entre eles 250 prisioneiros "por motivos de segurança nacional".
Os negociadores continuam finalizando os detalhes da troca neste domingo (12) e duas fontes do Hamas disseram à AFP que o movimento islamista insiste em incluir sete proeminentes líderes palestinos presos em Israel na troca.
Shosh Bedrosian, porta-voz do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou que a libertação dos reféns cativos na Faixa de Gaza deve se concretizar cedo na manhã de segunda-feira.
"Esperamos que nossos 20 reféns vivos sejam libertados juntos" e entregues à Cruz Vermelha, disse a porta-voz.
- Hamas insiste na libertação de líderes palestinos -
Os prisioneiros palestinos serão libertados assim que Israel receber a confirmação de que todos os nossos reféns tenham cruzado a fronteira para o território israelense", acrescentou Bedrosian.
Duas fontes do Hamas disseram à AFP que o movimento que governa em Gaza insiste na libertação de sete figuras proeminentes da luta palestina como parte da troca, incluindo Marwan Barghuti - um membro proeminente do Fatah, a facção palestina rival do Hamas - que Israel declarou na sexta-feira que não faz parte da troca.
"O Hamas insiste que a lista final inclua sete líderes principais, entre os quais destacam-se Marwan Barghuti, Ahmad Saadat, Ibrahim Hamed e Abbas Al Sayyed", afirmou uma pessoa do ambiente das negociações. Isso foi confirmado por uma segunda fonte.
A fonte acrescentou que o grupo e seus aliados "completaram todos os preparativos" para entregar todos os reféns vivos.
Também é esperado que o Hamas entregue os restos mortais de um soldado israelense morto em 2014 durante um conflito anterior em Gaza.
Entre os prisioneiros palestinos que serão libertados, 250 estão presos por motivos de segurança, incluindo muitos condenados por matar israelenses, enquanto cerca de 1.700 foram detidos pelo Exército israelense em Gaza durante a guerra.
Trump fará, na segunda-feira, uma visita de algumas horas a Israel e depois copresidirá junto com o presidente egípcio, Abdel Fatah al-Sisi, a cúpula para a paz em Gaza no balneário de Sharm el-Sheikh, no Egito.
- "Medo e preocupação" -
O secretário-geral da ONU, António Guterres, confirmou sua presença, assim como o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer; o presidente francês, Emmanuel Macron; o presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez; a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.
O gabinete de Netanyahu anunciou que nenhum funcionário israelense participará do encontro e o Hamas também não irá, pois afirmou que age através de seus mediadores, Catar e Egito.
No terceiro dia do cessar-fogo, alguns caminhões com ajuda humanitária cruzaram neste domingo para Gaza, mas moradores de Khan Yunis, no sul, denunciaram que alguns foram saqueados por pessoas famintas.
"Não queremos viver em uma selva. Exigimos que a ajuda seja garantida e distribuída de maneira respeitosa", afirmou Mohamed Zarab. "Veja como está a comida jogada no chão", acrescentou.
Desde que o cessar-fogo foi instaurado no território, muitos residentes deslocados, como Fatima Salem, de 38 anos, retornaram às suas casas devastadas em Gaza.
"Meus olhos não paravam de buscar os pontos de referência que perdi, mas nada parecia igual, nem mesmo as casas dos vizinhos estavam lá", disse.
"Apesar do cansaço e do medo, senti que estava voltando para meu lugar seguro. Sentia saudades do cheiro do meu lar, mesmo que agora sejam apenas escombros. Vamos montar uma barraca ao lado dele e esperar que seja reconstruído", acrescentou.
- 'Uma trégua de longo prazo' -
Apesar do aparente progresso nas negociações, os mediadores ainda enfrentam a difícil tarefa de garantir uma solução política a longo prazo que permita que o Hamas entregue suas armas.
Uma fonte do movimento islamista próxima às negociações, que falou sob condição de anonimato, declarou que o Hamas "não participará" do governo durante a fase de transição, mas o desarmamento continua sendo um tema pendente.
"O Hamas aceita uma trégua de longo prazo e que suas armas não sejam utilizadas de forma alguma durante este período, exceto no caso de um ataque israelense contra Gaza", acrescentou.
Segundo o plano de Trump, à medida que Israel realizar uma retirada parcial de Gaza, será substituído por uma força multinacional coordenada por um centro de comando liderado pelos Estados Unidos em Israel.
A guerra em Gaza começou após o ataque do Hamas em outubro de 2023, que resultou na morte de 1.219 pessoas em Israel, a maioria delas civis, segundo uma contagem da AFP baseada em dados oficiais israelenses.
A ofensiva israelense lançada em resposta matou pelo menos 67.682 pessoas, de acordo com números do Ministério da Saúde do território, que a ONU considera confiáveis.
burs-dc/jd/smw/sag/an/aa/dd
G.Machado--PC