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'Matan, meu amor, a guerra acabou!', celebra mãe de refém israelense libertado de Gaza
"Matan, meu amor, acabou a guerra", disse com emoção Einav Zangauker ao finalmente abraçar nesta segunda-feira (13) seu filho de 25 anos, que passou dois anos como refém em Gaza desde o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023.
Os 20 reféns israelenses libertados vivos de Gaza e seus familiares e amigos se reencontraram nesta segunda-feira após 738 dias de cativeiro para os sequestrados e angústia para seus entes queridos.
"Você é minha vida (...) é meu herói", disse entre lágrimas Zangauker, que se tornou um dos rostos do sofrimento dos familiares dos reféns.
Estas e outras imagens divulgadas pelo Exército israelense refletem o fim de uma espera angustiante para os familiares.
Matan foi sequestrado em sua casa no kibutz de Nir Oz junto com sua namorada durante o ataque sem precedentes de combatentes do Hamas no território israelense em 7 de outubro.
Naquele dia, 251 pessoas foram feitas reféns e levadas para Gaza. Muitos retornaram a Israel em tréguas anteriores, mas 47 ainda permaneciam detidos no território palestino. Apenas 20 continuavam vivos.
Outras imagens divulgadas pelo exército mostram gritos de alegria e soluços dos familiares de Guy Gilboa-Dalal, de 24 anos, que foi sequestrado no festival de música Nova.
"Acabou, já passou", comemoraram seus familiares.
Neste acordo não foram divulgadas imagens do momento em que os reféns foram entregues à Cruz Vermelha na Faixa de Gaza, nem de como foram atendidos ao chegar a Israel.
As autoridades instalaram grandes lonas para ocultar o local onde os helicópteros pousaram e depois divulgaram poucas imagens.
Algumas das fotos mostram os reféns libertados conversando com militares israelenses.
Avinatan Or, sequestrado no festival Nova, aparece vestido em uniforme militar, com óculos escuros e o punho levantado, e os gêmeos Gali e Ziv Berman, capturados pelo Hamas no kibutz Kfar Aza, vestiram camisetas de seu clube de futebol favorito, o Maccabi Tel Aviv.
- "Tristeza pelos que não voltam" -
Na Praça dos Reféns em Tel Aviv, uma onda humana explodiu de alegria quando os meios de comunicação israelenses anunciaram as liberações dos últimos israelenses.
Milhares de pessoas, emocionadas, irromperam em aplausos ao ouvir a notícia.
Muitos chegaram ao local durante a madrugada, com fotos dos reféns e bandeiras de Israel com um laço amarelo, símbolo do movimento que pedia a libertação dos sequestrados pelo movimento islamista palestino Hamas.
"Esperávamos por este momento, mas há tristeza por aqueles que não voltam e pelos quase 2 mil mortos da guerra, dois anos de loucura que terminam", declarou à AFP Ronny Edry, um professor de 54 anos.
A libertação definitiva dos reféns gerou uma atmosfera festiva na praça, com manifestantes se abraçando e agitando mãos e bandeiras a cada vez que um dos helicópteros militares que transportavam os libertados para os hospitais sobrevoava o local.
"Estou dividida entre a emoção e a tristeza por aqueles que não voltarão", contou Noga, uma das presentes que usava um emblema com a mensagem "Último dia".
Durante os dois anos de conflito, esta praça de Tel Aviv foi palco de manifestações e concentrações de parentes de reféns e pessoas que apoiavam as famílias.
Com a continuidade da guerra, o local virou o epicentro da campanha para exigir o retorno dos reféns.
O Fórum das Famílias de Reféns e Desaparecidos, a principal organização que representa os parentes dos sequestrados, organizou uma "noite amarela" nesta praça, em referência à cor das fitas associadas à luta pelo seu retorno.
"Nosso sofrimento não terminou. Não vai terminar até que o último refém seja localizado e devolvido para um enterro digno", afirmou o Fórum das Famílias em um comunicado.
Hanna Gofrit, que se escondeu dos nazistas na Polônia quando criança, relembra aos 90 anos sua própria libertação de um campo alemão aos nove anos: "Não gosto de comparações, mas me chama a atenção."
A canção Habayta ("De volta para casa", em hebraico) foi ouvida nesta segunda-feira de forma diferente entre a multidão. A música, composta na década de 1980 em referência aos soldados israelenses que lutavam no Líbano, voltou a ganhar destaque após o ataque de 7 de outubro.
O retorno dos reféns é parte da primeira fase do acordo de cessar-fogo em Gaza apoiado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Em troca, Israel informou que libertou 1.968 prisioneiros palestinos.
Em Gaza, o Ministério da Saúde controlado pelo governo do Hamas anunciou nesta segunda-feira que 67.869 pessoas morreram na ofensiva lançada por Israel no território palestino, número considerado confiável pela ONU.
E.Borba--PC