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'No Kings', protestos contra Trump levam multidões às ruas nos EUA
De Nova York a San Francisco, enormes multidões tomaram as ruas dos Estados Unidos neste sábado (18) em manifestações contra Donald Trump sob o lema "No Kings" ("Sem Reis"), alguns meses depois de uma jornada de protesto que reuniu milhões de pessoas.
"O presidente acredita que seu poder é absoluto. Mas nos Estados Unidos não temos reis e não cederemos ao caos, à corrupção e à crueldade", afirma o movimento "No Kings", que reúne quase 300 organizações, em seu site.
Mais de 2.700 manifestações estavam programadas de costa a costa, de grandes cidades como Washington, Boston, Chicago e Atlanta, até pequenas localidades, e até mesmo perto da residência de Trump em Mar-a-Lago, na Flórida, onde o presidente está passando o fim de semana.
Em Nova York, milhares marcharam pela Broadway, saindo da Times Square. Entre eles, Nadja Rutkowski, que emigrou para os Estados Unidos da Alemanha aos 14 anos e protesta por temer que a história fascista possa se repetir.
"Venho de um país onde o que está acontecendo agora já aconteceu antes, em 1938", contou à AFP.
"As pessoas estão sendo sequestradas nas ruas", disse. "Sabemos disso, estamos vendo isso, está acontecendo em tempo real. Por isso temos que nos levantar", insistiu.
Os manifestantes exibiam cartazes com slogans como "As rainhas dizem não aos reis" e "Protestamos porque amamos os Estados Unidos e queremos recuperá-los!".
Milhões de pessoas participaram dos protestos de 14 de junho, depois que Trump ordenou o envio de tropas a Los Angeles, uma medida que levou seus críticos a o acusarem de agir como um ditador.
Foi o dia de manifestações com mais pessoas nas ruas desde que o republicano voltou à Casa Branca em janeiro.
Em junho, Trump prometeu usar uma força "muito grande" se os manifestantes tentassem interromper um desfile militar na capital federal.
Desde então, ele ampliou o envio de tropas a cidades americanas, o que revoltou seus críticos.
"Dizem que se referem a mim como um rei. Eu não sou um rei", declarou ao canal Fox News antes das manifestações.
"Este presidente é uma vergonha e espero que hoje milhões de pessoas estejam nas ruas", declarou Stephanie, uma profissional de saúde de 36 anos que não quis dar seu sobrenome à AFP, no bairro do Queens, em Nova York.
- 'País de iguais' -
Até agora, a resposta de Trump aos eventos deste sábado tem sido moderada.
Sua equipe de comunicação publicou um vídeo gerado por inteligência artificial na rede social X que mostra o presidente vestido com traje real e uma coroa, acenando de uma sacada.
Seus principais aliados no Partido Republicano se mostraram mais combativos. O presidente da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, chamou a jornada de protesto de manifestação de "Ódio aos Estados Unidos".
"É realmente uma resposta ao que eles estão fazendo: minar o país, destruir o Estado de Direito e enfraquecer nossa democracia", acrescentou.
Na quinta-feira, Deirdre Schifeling, diretora política e de defesa da União Americana pelas Liberdades Civis, afirmou que a intenção dos manifestantes era mostrar que "somos um país de iguais".
"Somos um país de leis aplicadas a todos, do devido processo e da democracia. Não seremos silenciados", afirmou.
Leah Greenberg, cofundadora do Projeto Indivisível, criticou os esforços da administração Trump para enviar a Guarda Nacional às cidades do país, reprimir imigrantes em situação irregular e processar opositores políticos.
"É o manual clássico do autoritarismo: ameaçar, difamar e mentir, assustar as pessoas para que desistam". "Não seremos intimidados", disse Greenberg.
No protesto em Washington, Paulo contou que o momento atual o fazia lembrar de sua infância durante a ditadura militar no Brasil.
"Tenho a incrível sensação de 'déjà vu' quanto às medidas que estão sendo tomadas em termos de aplicação da lei, em termos de culto à personalidade", afirmou.
Já Isaac Harder, de 16 anos, garantiu que teme pelo futuro de sua geração: "É um caminho fascista. E quero fazer o possível para impedir isso".
O ator Robert De Niro, vencedor do Oscar e um conhecido crítico de Trump, convocou os manifestantes a se mobilizarem.
"Estamos nos levantando novamente, levantando nossas vozes de forma não violenta para declarar: Sem Reis".
A.Magalhes--PC