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Venezuela denuncia 'provocação' por exercícios militares dos Estados Unidos em Trinidad e Tobago
Um navio de guerra dos Estados Unidos chegou no domingo (26) ao arquipélago de Trinidad e Tobago, localizado em frente à costa da Venezuela, para exercícios conjuntos que Caracas denunciou como uma "provocação militar" para gerar uma guerra.
A chegada do destróier USS Gravely intensifica a pressão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que aprovou operações secretas da CIA na Venezuela e cogita a possibilidade de ataques terrestres.
Desde agosto, Washington mantém navios de guerra no Caribe e, desde setembro, conduz ataques aéreos contra embarcações de supostos narcotraficantes. Também anunciou sua intenção de enviar ao Caribe o porta-aviões Gerald R. Ford, o maior do mundo.
Trump acusa o presidente Nicolás Maduro de liderar supostas redes de tráfico de drogas. O presidente venezuelano afirma que Washington utiliza o narcotráfico como pretexto para impor uma mudança de regime em seu país.
Caracas considera que a presença do USS Gravely "constitui uma provocação hostil contra a Venezuela e uma grave ameaça à paz no Caribe". O governo venezuelano também anunciou a captura de "um grupo mercenário" vinculado à agência de inteligência dos Estados Unidos, CIA.
Segundo Caracas, que denuncia conspirações com frequência, "está em curso um ataque de 'falsa bandeira' a partir das águas limítrofes com Trinidad e Tobago, ou do próprio território trinitino ou venezuelano, que gere um confronto militar completo" contra a Venezuela.
A presença do USS Gravely "tem como objetivo reforçar a luta contra o crime transnacional e construir resiliência por meio de capacitação, atividades humanitárias e cooperação em segurança", afirmou o governo de Trinidad e Tobago em um comunicado.
"O governo de Trinidad e Tobago deixou claro em repetidas ocasiões que valoriza a relação deste país com o povo da Venezuela, dada nossa história compartilhada", acrescenta o texto.
Em uma entrevista coletiva na Malásia, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, disse que ofereceu a Trump ajuda "na relação com a Venezuela" para manter "a América do Sul como zona de paz".
"Eu mencionei (a Trump) o tema da Venezuela, disse que, pelo que leio na imprensa, a situação está se agravando e que é extremamente importante levar em conta (...) que o Brasil pode ajudar na relação com a Venezuela", declarou Lula nesta segunda-feira.
- "Não queremos guerra" -
Em Port of Spain, parte da população aprova a presença americana próxima às costas venezuelanas.
"Há um bom motivo para trazerem o navio de guerra. É para ajudar a limpar os problemas de drogas que há no território venezuelano", disse Lisa, moradora de 52 anos.
Outros moradores, porém, expressaram preocupação com a possibilidade de uma intervenção militar. "Se acontecer algo entre Venezuela e Estados Unidos, poderemos acabar levando golpes", teme Daniel Holder, de 64 anos. "As pessoas não percebem o quão sério é isso agora, mas coisas podem acontecer aqui".
Caracas acusa a primeira-ministra de Trinidad, Kamla Persad-Bissessar, de ter renunciado à "soberania de Trinidad e Tobago" e transformado "seu território em um porta-aviões dos Estados Unidos para a guerra em todo o Caribe contra a Venezuela, contra a Colômbia e contra toda a América do Sul".
Randy Agard, um norte-americano de 28 anos que viajou a Trinidad e Tobago para visitar sua família, diz ter "sentimentos contraditórios".
"Sinto que os Estados Unidos estão tentando se envolver em tudo para tentar controlar a todos e estabelecer uma narrativa de que se preocupam com os outros", afirma. "Dizem que querem paz e estão enviando navios de guerra, não faz sentido para mim".
- "Só precisamos de paz" -
A mobilização militar dos Estados Unidos deixou 43 mortos em 10 bombardeios até o momento contra supostas embarcações com drogas no Caribe e no Pacífico, segundo um levantamento da AFP baseado em números oficiais.
Dois trinitinos teriam sido assassinados em meados de outubro nos bombardeios. As autoridades locais não confirmaram nem desmentiram as mortes. Especialistas questionam a legalidade dos ataques.
"Não precisamos de todos esses assassinatos e bombardeios, só precisamos de paz... e de Deus", disse Rhonda Williams, recepcionista de 38 anos.
Para o venezuelano Ali Ascanio, de 38 anos, que vive há oito anos em Trinidad e Tobago, a chegada do destróier "é alarmante, porque sabemos que é um sinal de guerra", mas ele espera que a pressão de Washington leve Maduro a "sair logo".
F.Carias--PC