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Quais são as implicações da designação do suposto cartel de Maduro como grupo terrorista?
Os Estados Unidos devem designar na segunda-feira (24) como organização terrorista estrangeira o suposto cartel do narcotráfico que afirma ser liderado pelo presidente Nicolás Maduro, o que antecipa uma nova fase de pressão contra a Venezuela em meio a chamados ao diálogo.
O secretário de Estado mantém a lista FTO, na sigla em inglês, na qual hoje estão grupos islamistas, separatistas, guerrilhas e, mais recentemente, quadrilhas e organizações do narcotráfico do México e da Colômbia.
O próximo é o 'Cartel de los Soles', que, segundo Washington, é liderado por Maduro e outros altos dirigentes chavistas. Especialistas descartam a existência de uma organização formalmente estabelecida e citam redes de corrupção permissivas com atividades ilícitas.
"São responsáveis pela violência terrorista em todo o nosso hemisfério", disse o secretário Marco Rubio, que lidera a ala do governo de Donald Trump que defende o uso da força contra a Venezuela.
A declaração chega em um momento em que os Estados Unidos mobilizaram para o Caribe o maior porta-aviões do mundo, junto com uma flotilha de navios de guerra e caças para operações antidrogas, que Maduro afirma ter como único objetivo forçar sua queda.
"Abre um leque de possibilidades, tanto militares quanto sancionatórias, para o governo Trump seguir exercendo pressão", explica à AFP Juan Manuel Trak, especialista em sociopolítica e professor universitário no México.
- Bombardeio? -
Trump afirmou que o governante de esquerda tem os dias contados, autorizou a CIA a atuar no país em operações encobertas, embora também tenha sinalizado a possibilidade de negociar com Maduro.
A Força Aérea informou sobre um exercício de bombardeio com aviões B-52 no Caribe, em meio à incerteza que envolve a Venezuela sobre a possibilidade de um ataque ao país.
"Os Estados Unidos definiram a base legal para (...) intervir em um território", avalia Alexis Alzuru, doutor em Ciências Políticas.
A definição da lista FTO pelo Departamento de Estado não cita ações militares, mas o secretário de Defesa de Trump adiantou que a medida dará "um monte de opções novas" ao governo.
Até agora, 83 pessoas morreram em cerca de 20 bombardeios americanos contra supostas lanchas do narcotráfico na região.
A autoridade aeronáutica americana alertou operadores civis sobre "o agravamento da situação de segurança e o aumento da atividade militar na Venezuela e arredores".
"Esse aumento da pressão gera a percepção de que algum tipo de ataque já é quase iminente", considera Trak.
Alzuru vê possíveis ataques a "algumas pistas que estariam vinculadas ao narcotráfico", longe de centros urbanos. "Seria a intervenção máxima que acredito que Donald Trump poderia fazer na Venezuela".
- Golpe econômico? -
Os Estados Unidos proíbem fornecer "apoio material ou recursos" a qualquer organização na lista de terroristas, embora a economia venezuelana já seja alvo de sanções americanas desde 2019, incluindo um embargo petrolífero.
Alguns economistas concordam que a lista pode sufocar ainda mais a economia, que enfrenta novamente um cenário de hiperinflação.
Setores que não estavam afetados pelas sanções sofreriam perdas se operadores internacionais decidirem evitar o país para não ter problemas com os Estados Unidos.
O petróleo, por ora, fica à margem da pressão de Washington, que permite à gigante Chevron operar no país.
A venda no mercado clandestino — com grandes descontos devido ao embargo — pode ser afetada se a frota americana intervir no trânsito desses carregamentos.
"Eles ainda não apreenderam um navio, mas digamos que isso poderia abrir legalmente essa possibilidade", afirmou o analista Francisco Monaldi. "Se isso começasse a ocorrer, não apenas poderia dificultar o fluxo, como obviamente faria com que os descontos tivessem que ser ampliados".
- Negociar com Maduro? -
Maduro dançou na sexta-feira em um ato com estudantes. "É sexta-feira e eu vou cair na farra! E ninguém me segura!", declarou.
O governo exibe uma fachada de força, com frequentes exercícios militares em que os altos comandos declaram lealdade absoluta ao presidente.
"Se essa rede não se fraturar e não obrigar Maduro a negociar", explica Alzuru, "a probabilidade de negociação com os Estados Unidos é basicamente zero".
O mandatário venezuelano disse estar disposto a conversar "cara a cara" com Trump, que sinalizou uma reunião "em algum momento". Nada está na agenda até agora.
Trak vê "muito pouco provável" que o chavismo caia agora e que Edmundo González Urrutia, que reivindica a vitória eleitoral nas eleições presidenciais de julho, assuma o poder com a prêmio Nobel da Paz María Corina Machado.
"Trump poderia estar pensando em ter acesso a recursos minerais venezuelanos, em troca de reduzir um pouco a ameaça no Caribe e depois fazer algum tipo de transição interna na Venezuela", indica.
P.Queiroz--PC