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Candidato apoiado por Trump e rival de direita em disputa acirrada pela presidência de Honduras
O candidato Nasry Asfura, apoiado pelo presidente americano Donald Trump, e seu rival Salvador Nasralla, também de direita, estão em uma disputa acirrada na apuração da eleição presidencial de Honduras.
Asfura, 67 anos, supera Nasralla por apenas 0,2%, após a apuração de 56% das urnas, segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE).
As eleições de domingo foram marcadas pela ameaça de Trump de cortar a ajuda ao país empobrecido da América Central se o seu apoiado não for eleito. Em um distante terceiro lugar aparece a candidata governista de esquerda Rixi Moncada, do Partido Livre.
Asfura, do Partido Nacional (PN), tem 40% dos votos contra 39,8% de Nasralla, um popular apresentador de televisão de 72 anos que disputou a eleição pelo Partido Liberal.
A mais de 20 pontos de distância está a advogada de esquerda Moncada, 60 anos, que havia anunciado que só reconheceria o resultado da apuração total, que pode levar dias.
A contagem dos votos avança lentamente.
Na véspera da eleição, Trump advertiu que Washington não "desperdiçará" recursos com Honduras se Asfura, conhecido pelos hondurenhos como "Papi a la orden", não for o vitorioso.
Nasralla disse que confia em assumir a liderança da apuração após a computação dos votos de algumas províncias.
"É impossível determinar o vencedor com os dados que temos", afirmou o analista político Carlos Cálix.
Nas eleições no país com histórico de fraudes eleitorais e golpes de Estado, os hondurenhos deveriam decidir se renovariam a confiança em seu primeiro governo de esquerda ou se seguiriam os passos da Bolívia e da Argentina, cujo presidente, Javier Milei, também anunciou apoio a Asfura.
Quase 6,5 milhões de hondurenhos estavam registrados para escolher quem sucederá a presidente Xiomara Castro em uma votação de turno único, que também define deputados e prefeitos para mandatos de quatro anos. O CNE não divulgou a taxa de participação.
Após uma campanha marcada por denúncias antecipadas de fraude, o dia de votação transcorreu em calma, segundo a missão de observadores da Organização dos Estados Americanos (OEA). O governo dos Estados Unidos afirmou que acompanha "de perto" as eleições.
- A sombra da Venezuela -
Asfura disputa a presidência pela segunda vez, após a derrota em 2021 para Castro, e Nasralla está em sua terceira candidatura.
Trump entrou na campanha na reta final e disse que "Tito" Asfura é o "único verdadeiro amigo da liberdade". O presidente americano disse que uma derrota de seu candidato deixaria Honduras sob o controle do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e "seus narcoterroristas".
Ela chamou Moncada de "comunista" que idolatra Fidel Castro, enquanto Nasralla, ex-aliado do partido Livre, foi classificado de "quase comunista" por ter integrado ao atual governo, com o qual rompeu.
Trump foi ainda mais longe na sexta-feira ao anunciar que concederá indulto ao ex-presidente hondurenho Juan Orlando Hernández, que governou com o PN de 2014 a 2022. Ele foi condenado em 2024 a 45 anos de prisão por narcotráfico nos Estados Unidos.
A candidata da esquerda denunciou, no domingo, que o perdão a este "chefão da droga" foi "tramitado" pelas elites políticas e econômicas locais. Asfura afirmou que a questão "não tem relação com as eleições".
A polarização que marcou a campanha eleitoral é uma sequela do golpe de Estado de 2009 contra o presidente Manuel Zelaya, marido de Xiomara Castro,que foi deposto pela direita ao se aproximar da Venezuela.
- Os desafios: pobreza e segurança -
Em um aceno a Washington, Asfura e Nasralla pretendem se aproximar de Taiwan, depois que Xiomara Castro restabeleceu relações com a China em 2023.
Preocupados com a troca de ataques, os candidatos pouco abordaram durante a campanha as preocupações dos hondurenhos: a pobreza, a violência das gangues, a corrupção e o narcotráfico.
Honduras é um país extremamente dependente dos Estados Unidos, com 60% de seus 11 milhões de habitantes vivendo na pobreza e 27% de seu PIB alimentado pelas remessas dos migrantes.
Manuel Orozco, analista do Diálogo Interamericano, declarou à AFP que o grande desafio do próximo governo é o emprego, pois atualmente a informalidade está na faixa de 70%.
Em um dos países mais violentos do continente, com as instituições infiltradas pelo narcotráfico, as eleições aconteceram sob um estado de exceção parcial imposto por Castro em 2022.
Valeria Vásquez, da Control Risks, também citou o desafio de sanar a "fragilidade" de instituições politizadas e o controle que o governo exerce sobre o Ministério Público e as Forças Armadas.
M.Gameiro--PC