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Impaciente, EUA pressiona Ucrânia para ceder territórios à Rússia
O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, afirmou, nesta quinta-feira (11), que os Estados Unidos seguem pressionando Kiev a fazer concessões territoriais significativas à Rússia nas negociações para pôr fim à guerra, que, segundo a Casa Branca, deixam Donald Trump "extremamente frustrado".
"O presidente está extremamente frustrado com ambos os lados desta guerra", disse a porta-voz Karoline Leavitt. "Ele já não quer mais diálogo. Quer ação. Quer que esta guerra chegue ao fim", acrescentou.
Dispostos a encerrar quase quatro anos de guerra, os Estados Unidos apresentaram em novembro uma proposta de 28 pontos às duas partes, que tanto Kiev quanto seus aliados consideraram excessivamente favorável a Moscou.
Nesta semana, a Ucrânia enviou a Washington uma contraproposta de 20 pontos, cujos detalhes não foram divulgados. Mas, segundo as declarações de Zelensky nesta quinta, a posição dos Estados Unidos não mudou muito.
- Muitas questões em aberto -
Um dos principais pontos de divergência é a região de Donetsk, na bacia de Donbass, no leste da Ucrânia, onde Kiev ainda controla cidades importantes.
Zelensky indicou à imprensa que Washington pede apenas a retirada das tropas de Kiev e, em contrapartida, permitiria que a Rússia mantivesse as suas. Na área atualmente sob controle da Ucrânia, seria criada uma "zona econômica livre" e desmilitarizada, onde as forças de Moscou não teriam acesso.
Segundo a proposta mais recente dos Estados Unidos, as forças de Moscou permaneceriam nas áreas que controla no sul do país, mas deixariam as zonas do norte nas quais a Rússia não reivindicou soberania.
"Temos dois pontos-chave de divergência: o território de Donetsk e tudo o que está relacionado a ele, e a central nuclear de Zaporizhzhia. Esses são os dois temas que seguimos debatendo", afirmou Zelensky em coletiva de imprensa.
Zelensky costuma reiterar que não tem o direito constitucional nem moral de ceder território ucraniano e enfatizou que a decisão final cabe à população.
"Acho que o povo da Ucrânia responderá a essa pergunta. Por eleições ou por referendo, deve ser uma posição do povo", declarou.
O líder ucraniano rejeitou a ideia de uma retirada unilateral da Ucrânia em Donetsk.
"Por que a outra parte no conflito não se retira na mesma distância em direção oposta?", questionou. Restam "muitas perguntas" sem resposta, insistiu.
Pelo plano americano, a Rússia abriria mão do território conquistado nas regiões de Kharkiv, Sumy e Dnipropetrovsk, áreas para as quais Moscou nunca apresentou reivindicação formal.
Em 2022, Moscou declarou a anexação das regiões de Donetsk, Kherson, Luhansk e Zaporizhzhia, mas não tem controle total sobre elas.
As tropas ucranianas continuam controlando cerca de um quinto da região de Donetsk, segundo análise de dados do Instituto para o Estudo da Guerra (ISW, na sigla em inglês), feita pela AFP.
- 'A próxima semana será decisiva' -
Grande parte do leste e do sul do país está devastada pelos combates, que já deixaram dezenas de milhares de mortos desde a invasão russa em fevereiro de 2022.
A Rússia, com vantagem numérica em efetivos e armamento, obteve avanços significativos no campo de batalha.
Nesta quinta-feira, o Exército russo reivindicou ter tomado a cidade de Siversk, em Donetsk, o que abriria caminho para grandes cidades controladas por Kiev, como Kramatorsk e Sloviansk. A Ucrânia desmentiu essa informação.
Por outro lado, a promotoria ucraniana abriu uma investigação sobre uma dupla explosão em Kiev que matou um membro da Guarda Nacional e feriu outras quatro pessoas. O órgão judicial considera o caso "um atentado".
Frequentemente deixados à margem do processo por parte de Trump, os aliados europeus da Ucrânia realizaram nesta quinta-feira uma videoconferência para debater as últimas propostas.
Ao término desse encontro virtual, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que "a próxima semana será decisiva" para a Ucrânia e insistiu na necessidade de uma "paz justa e duradoura".
Zelensky disse que, embora não exista um prazo rígido para concluir um acordo, Washington deseja ter os contornos do pacto prontos até o Natal.
Apesar da intensa diplomacia, o líder ucraniano disse não ver sinais de que a Rússia queira interromper a invasão.
"Na minha opinião, eles precisam de uma pausa. Precisam, mas não fazem. Não vejo nenhum indicativo de que queiram encerrar a guerra", afirmou.
B.Godinho--PC