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Legado de faraó egípcia não foi destruído por causa do seu gênero, indica estudo
Ela foi uma das governantes mais bem-sucedidas do antigo Egito, mas o legado da rainha Hatshepsut foi sistematicamente apagado por seu enteado e sucessor após a sua morte.
O motivo de o seu reinado ter sido suprimido de forma tão metódica gerou um debate intenso, mas, em pesquisa publicada nesta segunda-feira (23), o acadêmico da Universidade de Toronto Jun Wong argumenta que foi dada ênfase excessiva ao seu gênero.
"É uma pergunta bastante romântica: por que essa faraó foi atacada após a sua morte?", disse Wong à AFP, ao explicar seu interesse por uma monarca que liderou o antigo Egito durante um período de extraordinária prosperidade.
Os primeiros estudiosos acreditavam que o enteado de Hatshepsut, Tutmés III, lançou uma campanha póstuma de difamação contra ela por vingança e ódio, entre outras coisas, porque queria eliminar qualquer ideia de que uma mulher podia governar com sucesso
"A maneira como o reinado [de Hatshepsut] foi interpretado sempre esteve marcada por seu gênero", afirmou Wong, referindo-se à crença de que Tutmés III possivelmente a considerava "uma espécie de madrasta má".
Sua pesquisa, baseada em outros estudos recentes e que será publicada na revista acadêmica de arqueologia Antiquity, argumenta que as motivações de Tutmés III eram muito mais complexas, o que lança mais dúvidas sobre a teoria de uma represália contra uma mulher no trono.
Hatshepsut governou o Egito há aproximadamente 3.500 anos, após a morte de seu marido, Tutmés II. Primeiramente, exerceu como regente do seu enteado, o príncipe herdeiro, mas conseguiu consolidar o poder por direito próprio e se tornou rainha-faraó.
Os especialistas afirmam que ela ampliou as rotas comerciais e encomendou construções extraordinárias, entre elas um túmulo incomparável no Vale dos Reis, na margem ocidental do Nilo.
Wong reavaliou uma série de materiais provenientes de estátuas danificadas descobertas durante escavações realizadas entre 1922 e 1928. Ele afirmou que não há dúvidas de que Tutmés III trabalhou para eliminar as evidências dos feitos de Hatshepsut, mas que seus esforços "talvez tenham sido motivados por uma necessidade ritual, mais do que por uma antipatia declarada".
Tutmés III pode ter tentado neutralizar o poder de sua antecessora de uma forma prática e habitual, e não movido por malícia. O especialista também descobriu que algumas das estátuas que representavam Hatshepsut provavelmente foram danificadas porque gerações posteriores queriam reutilizá-las como material de construção.
"Por muito tempo, presumiu-se que as estátuas de Hatshepsut sofreram um ataque por vingança", disse Wong, ao argumentar que uma nova revisão dos arquivos sugere que "esse não foi o caso".
P.Sousa--PC