-
Presidente convoca manifestação no México em meio a turbulência política
-
"EUA deve encarar fase de grupos como se fosse uma final", diz Pochettino
-
Pela 1ª vez desde 2010, 3 pilotos disputam título do Mundial de F1 no último GP
-
Honduras prolonga suspense na contagem de votos em meio a denúncias de fraude
-
Mbappé contra Haaland será o duelo pela artilharia da Copa do Mundo, diz Deschamps
-
Olympique de Marselha e Monaco perdem e desperdiçam chance de assumir liderança do Francês
-
Cinco grandes obras do arquiteto Frank Gehry
-
Morre o arquiteto Frank Gehry, mestre do desconstrutivismo
-
Inter Miami de Messi luta pelo título da MLS em final contra o Vancouver Whitecaps
-
Suprema Corte dos EUA vai avaliar decreto de Trump contra nacionalidade por nascimento
-
Técnico da Colômbia se diz confiante para duelo contra Portugal de CR7 na Copa
-
Trump aproveita sorteio da Copa do Mundo para se destacar e aceitar Prêmio da Paz
-
'A única coisa em que devemos pensar é no que podemos controlar', diz De la Fuente após sorteio da Copa
-
Juiz ordena publicar arquivos de caso de Epstein na Flórida
-
Inglaterra chega 'com confiança', mas respeita seus rivais na Copa do Mundo, diz Tuchel
-
Santander vai pagar € 22,5 milhões para encerrar caso na França
-
Para Ancelotti, estreia do Brasil contra Marrocos na Copa será crucial
-
Brasil enfrentará Marrocos, Escócia e Haiti no Grupo C da Copa de 2026
-
Campeã Argentina enfrentará Áustria, Argélia e Jordânia no Grupo J da Copa de 2026
-
Morre, aos 96 anos, arquiteto americano-canadense Frank Gehry
-
Mediadores e outros países se inquietam com abertura de via única para deixar Gaza
-
Copa do Mundo de 2026 conhece seus grupos após sorteio com Trump como protagonista
-
Flávio Bolsonaro diz que seu pai o escolheu como seu sucessor político
-
'Não há adversário fácil', diz Scaloni após sorteio da Copa do Mundo de 2026
-
'Não faz sentido': Trump quer mudar nome do futebol americano
-
Eurostat revisa para 0,3% crescimento da zona do euro no 3T
-
Meta fecha parceria com veículos de comunicação para ampliar o conteúdo de seu assistente de IA
-
México vai enfrentar África do Sul no jogo de abertura da Copa de 2026
-
Política de Trump leva lendária cantora de folk Joan Baez de volta ao estúdio
-
A Copa do Mundo de 2026, uma ocasião inigualável para Trump se destacar
-
Trump recebe primeiro Prêmio da Paz da Fifa
-
McLaren avisa que poderá emitir ordens de equipe no GP de Abu Dhabi
-
Los Angeles 'não está preocupada' com as ameaças de Trump de transferir jogos da Copa do Mundo
-
Arica, a cidade chilena na fronteira com o Peru intimidada pelo crime
-
Inflação volta a subir em setembro nos EUA, a 2,8% anual
-
Sorteio da Copa do Mundo 2026, uma oportunidade única para Trump se exibir
-
Netflix comprará Warner Bros Discovery por quase US$ 83 bilhões
-
Delegações de Ucrânia e EUA se reúnem novamente em Miami nesta sexta-feira
-
Sorteio da Copa do Mundo de 2026 terá Trump como grande estrela
-
Norris volta a superar Verstappen na 2ª sessão de treinos livres em Abu Dhabi
-
Trump revive Doutrina Monroe para a América Latina
-
Milei anuncia volta da Argentina ao mercado internacional de dívida
-
Norris supera Verstappen por pouco no 1º treino livre do GP de Abu Dhabi
-
Latam retira 169 passageiros de voo após incêndio perto de avião no aeroporto de Guarulhos
-
UE impõe multa de 120 milhões de euros à rede social X de Elon Musk
-
Putin continuará fornecendo petróleo à Índia, apesar da pressão dos EUA
-
Trump quer reajustar presença global dos Estados Unidos e aumentar predomínio na América Latina
-
CEO do Softbank diz que uma super-IA pode transformar humanos em 'peixes' ou vencer o Nobel
-
OpenAI anuncia acordo para construir centro de IA na Austrália
-
TikTok cumprirá proibição de redes sociais para menores de 16 anos na Austrália
Milhares participam da Marcha do Orgulho em Budapeste, apesar da proibição de Orban
Com bandeiras do arco-íris tremulando bem alto, dezenas de milhares de pessoas começaram a participar, neste sábado (28), da Marcha do Orgulho em Budapeste, proibida pelo governo húngaro e transformada em um desafio ao primeiro-ministro ultraconservador Viktor Orban.
Mais de 35.000 pessoas foram convocadas a participar da marcha, que este ano celebra sua 30ª edição perto da Prefeitura de Budapeste. Nas imediações, um cartaz dizia "A liberdade e o amor não podem ser proibidos".
Akos Horvath, um estudante de 18 anos, que viajou para a capital da Hungria vindo de uma cidade do sul do país, afirmou que "participar" da marcha tem "uma importância simbólica".
"Não se trata apenas de representar os gays, mas de defender os direitos do povo húngaro", disse ele à AFP.
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, quer evitar as imagens de repressão violenta e, na sexta-feira, descartou qualquer intervenção das forças de segurança. Mas ao mesmo tempo, ameaçou gays, lésbicas e transexuais com consequências legais.
Toda a Europa está de olho neste país de 9,6 milhões de habitantes. Bruxelas condenou a proibição, uma repressão inédita dos direitos LGBTQIA+ na União Europeia.
A comissária europeia da Igualdade, Hadja Lahbib, viajou a Budapeste na sexta-feira porque, segundo disse, é seu "dever" apoiar as pessoas LGBTQIA+.
Lahbib participou juntamente com organizadores e o prefeito da cidade, Gergely Karacsony, do partido ecologista, que manteve a Marcha, argumentando que um evento municipal não precisa da autorização do governo federal.
Viktoria Radvanyi, a presidente da Marcha de Budapeste, teme que a proibição provoque um efeito dominó em países como Eslováquia, Romênia e Bulgária, onde os direitos da comunidade LGBTQIA+ seguem sendo frágeis.
"Este ano, a Budapest Pride não é apenas festa, é uma tomada de posição internacional forte", afirmou.
Trinta e três países apoiaram a Marcha, mas o ministro da Justiça húngaro advertiu os diplomatas na capital que se participarem de um evento proibido terão que enfrentar as consequências.
Pelo menos 70 eurodeputados anunciaram sua presença no ato.
- "Repugnante" -
As autoridades instalaram câmeras ao longo do trajeto, equipadas com sistemas de reconhecimento facial.
O governo advertiu que as multas podem chegar a 500 euros (R$ 3,2 mil, na cotação atual) e que organizar uma marcha proibida ou convocar a participação na mesma pode ser punido com até um ano de prisão.
Vários grupos de extrema direita anunciaram contramanifestações no mesmo trajeto da Marcha do Orgulho, onde colocaram uma cruz de madeira adornada com mensagens de protesto. Estas manifestações foram autorizadas pelo governo.
Uma mulher que se identificou apenas como Katalin disse à AFP concordar com a proibição do governo, mas que esperava que não ocorram distúrbios.
"Repugnante... Virou moda isso de nos exibirmos", afirmou.
- "Intimidar as pessoas" -
Segundo o analista político Daniel Mikecz, o governo tenta "intimidar as pessoas" e não leva em conta que a proibição da marcha viola os tratados europeus assinados pela Hungria quando o país se uniu à União Europeia, em 2004.
O governo assegura que os menores não devem ser expostos à homossexualidade e à transidentidade ou ao que qualifica de "depravação".
O Executivo húngaro aprovou, em março, uma lei que proíbe marchas como as do Orgulho e também emendou a Constituição para restringir os direitos LGBTQIA+, em nome dos direitos das crianças.
"Viktor Orban está utilizando uma receita provada antes das eleições legislativas do próximo ano", em parte inspirada pelo presidente americano, Donald Trump, assegurou Mikecz.
Segundo uma pesquisa do instituto Ipsos em 26 países, publicada este mês, apenas 30% dos húngaros apoiam a ideia de que as pessoas LGBTQIA+ podem assumir sua orientação sexual ou identidade de gênero em qualquer circunstância.
Antes de Orban voltar ao poder, em 2010, a Hungria era um dos países mais progressistas da região.
A homossexualidade havia sido descriminalizada no começo da década de 1960 e a união civil entre pessoas do mesmo sexo foi reconhecida em 1996.
Mas Orban foi mudando gradualmente a situação.
As marchas do Orgulho costumam ser realizadas em junho, em comemoração aos chamados distúrbios de Stonewall, ocorridos em Nova York em 28 de junho de 1969, após uma operação policial em um bar gay.
E.Borba--PC