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A nota mais alta: contratenor JJ, da Áustria, venceu o Eurovision 2025
Com um sorriso angelical e uma canção sobre o amor não correspondido, o contratenor JJ, da Áustria, venceu na madrugada deste domingo (18, data local) o popular concurso Eurovision 2025, realizado na Suíça. Israel ficou em segundo lugar e a Estônia, em terceiro.
Aos 24 anos, JJ conquistou os jurados nacionais de toda a Europa e os telespectadores do continente e além, somando 436 pontos com a música "Wasted Love", que mistura tons líricos com uma base rítmica moderna.
Israel, cuja participação foi marcada por polêmicas, obteve 357 pontos, enquanto a Estônia alcançou 356.
"Obrigado, Europa, por tornar meus sonhos realidade", disse o contratenor austríaco, cujo nome de batismo é Johannes Pietsch.
"O amor é a força mais poderosa do mundo. Vamos espalhar mais amor", acrescentou o cantor, que levou a Áustria à sua primeira vitória no Eurovision desde o triunfo da drag queen de barba Conchita Wurst, há 11 anos.
Com 69 anos de história, o festival é o maior programa de espetáculo televisivo do mundo, revelando nomes icônicos como o grupo sueco ABBA, a francesa France Gall e a canadense Céline Dion, que representou a Suíça.
"Isso supera os meus sonhos mais loucos. É uma loucura", declarou JJ, que levou "Wasted Love" a notas altíssimas, transitando entre a ópera e o tecno.
Sua apresentação foi filmada em preto e branco, no formato 4:3 da era da televisão monocromática.
A Suécia, tradicional potência no concurso, era favorita nas casas de apostas com o trio cômico KAJ e seu animado tributo às saunas intitulado "Bara bada bastu". No entanto, foi perdendo força conforme os votos eram revelados e terminou em quarto lugar, à frente da Itália, Grécia e França.
Os votos foram divididos igualmente entre o júri técnico e o público dos 37 países participantes, além de um voto coletivo do "resto do mundo", que ajudaram a decidir quem levaria o cobiçado troféu em forma de microfone.
- "Sentimento de unidade" -
Música, exagero visual, purpurina, cenários grandiosos, uma parede de LED de alta definição e pirotecnia conquistaram a atenção e os votos de cerca de 160 milhões de espectadores na Europa e em outras regiões.
Os 26 finalistas subiram ao palco com suas bandeiras nacionais no início do espetáculo, ao som estrondoso de uma banda tradicional de tambores.
As músicas apresentadas na cidade suíça de Basileia foram uma vitrine da diversidade musical europeia: desde uma balada portuguesa com guitarra, uma diva maltesa, rock alternativo lituano, balada grega, canção italiana, folk coral letão etéreo até batidas eletrônicas alemãs estrondosas.
"Começamos tudo isso com a esperança de restaurar um sentimento de unidade, de paz e de solidariedade em um mundo complicado", declarou Martin Green, diretor do festival, visivelmente emocionado.
"Simplesmente fico boquiaberto com o fato de que [o Eurovision] transmite uma mensagem tão profunda e magnífica ao mundo todo", completou.
Os protestos contra a guerra em Gaza, que mobilizaram milhares de pessoas na edição anterior em Malmö, na Suécia, não tiveram tanto destaque na Basileia.
Ainda assim, houve um breve confronto entre a polícia e manifestantes pró-Palestina longe do local do festival, segundo jornalistas da AFP. A polícia usou gás de pimenta.
- Adrenalina -
Os fãs esgotaram os 6.500 ingressos disponíveis para a grande final deste sábado na arena Sankt Jakobshalle.
"Este é meu primeiro show ao vivo no Eurovision. Estou arrepiada, muito emocionada!", contou Luena Beeler, de 20 anos, vestindo um traje vermelho de lantejoulas e carregando uma grande bandeira austríaca nos ombros.
"É um dos sonhos da minha vida!", disse.
O norueguês Kyle Alessandro abriu a noite com uma explosão de chamas, seguido da luxemburguesa Laura Thorn, que apresentou uma canção contra o patriarcado inspirada em "Poupée de cire, poupée de son", do francês Serge Gainsbourg — música que deu vitória a Luxemburgo 60 anos atrás na voz de France Gall.
Durante a apresentação de Israel, com a cantora Yuval Raphael — sobrevivente do ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, que desencadeou a guerra em Gaza —, foram ouvidas vaias claramente, segundo um jornalista da AFP.
A jovem de 24 anos, que cantou "New Day Will Rise" ("Um novo dia se levantará"), sobreviveu ao atentado se fingindo de morta sob uma pilha de cadáveres.
Com sua música, buscou lançar uma mensagem universal de "esperança e solidariedade", apesar dos apelos externos por um boicote à participação de Israel no festival europeu.
Em meio à polêmica, a emissora pública espanhola RTVE desafiou a organização do Eurovision, que havia advertido para evitar menções à guerra em Gaza, sob ameaça de sanção.
Antes da transmissão da final, a RTVE exibiu uma mensagem na tela, em espanhol e inglês: "Diante dos direitos humanos, o silêncio não é uma opção. Paz e Justiça para a Palestina."
H.Portela--PC