-
Casa Branca culpa excesso de apertos de mão por curativos de Trump
-
Magnata sul-coreano das criptomoedas é condenado a 15 anos de prisão por fraude
-
Kast promete recuperar 'ordem e segurança' no Chile ao concluir campanha do 2º turno
-
A fuga 'aterradora' de Corina Machado da Venezuela
-
Colômbia não descarta dar asilo a Maduro se ele deixar o poder, diz chanceler
-
Suspeito de assassinar ativista Charlie Kirk comparece perante tribunal dos EUA
-
Tempestades e ventos potentes se somam ao caos em Gaza
-
EUA liberta imigrante salvadorenho após meses de batalha judicial
-
PSG volta a contar com Kvaratskhelia em grande forma
-
Líderes Lyon, Midtjylland e Aston Villa vencem na Liga Europa
-
COI defende retorno dos atletas juniores russos e bielorrussos, com hinos nacionais e bandeiras
-
EUA e Venezuela: das sanções ao destacamento militar
-
Impaciente, EUA pressiona Ucrânia para ceder territórios à Rússia
-
Jason Collins, ex-jogador da NBA, diz estar lutando contra câncer cerebral
-
Senado dos EUA rejeita 2 projetos de ajuda financeira para seguros de saúde
-
Michael Jordan e Nascar chegam a acordo após longa batalha judicial antitruste
-
Entidade de torcedores pede 'suspensão imediata' da venda de ingressos para Copa de 2026
-
EUA confisca petróleo de navio apreendido no Caribe e anuncia novas sanções
-
Legisladores dos EUA instam Israel a investigar ataque contra jornalistas no Líbano
-
As oito guerras que Donald Trump diz ter resolvido este ano
-
Moraes questiona pedido de Bolsonaro para sair da prisão por motivo de saúde
-
Grécia presidirá zona do euro 10 anos depois de quase ter sido expulsa
-
OMS nega relação entre vacinas e autismo
-
Crie seu próprio Mickey com IA: Disney aposta na tecnologia e se associa à OpenAI
-
Juíza dos EUA ordena libertação de imigrante salvadorenho Kilmar Ábrego
-
Zelensky lamenta pressão contínua dos EUA para a Ucrânia ceder território
-
Moraes questiona pedido de Bolsonaro para sair da prisão e passar por cirurgias
-
Israel reitera que Hamas 'será desarmado' em Gaza
-
Apesar de lesão, Marrocos inclui Hakimi na lista de convocados para Copa Africana de Nações
-
Nova chefe da Igreja da Inglaterra é questionada por gestão em caso de agressão
-
'Arquitetos da IA' são Personalidade do Ano da revista Time
-
Jogo Sabalenka-Kyrgios não pode ser comparado à 'Batalha dos Sexos' de 1973, diz Billie Jean King
-
Três torcedores do Rayo Vallecano são hospitalizados após ataque a dois ônibus na Polônia
-
María Corina Machado diz que voltará à Venezuela quando houver 'condições propícias' de segurança
-
Manchester United afirma que resultados financeiros demonstram 'transformação' do clube
-
ONU pede investigação de ataque a hospital de Mianmar com mais de 30 mortos
-
Acordo entre OpenAI e Disney permitirá usar seus personagens na plataforma de IA Sora
-
Aonde Trump pode chegar na Venezuela?
-
Cuba condena apreensão pelos EUA de petroleiro na costa venezuelana
-
Reino Unido nega negociações com Argentina para levantar embargo sobre armas
-
China promete reforçar demanda interna em reunião-chave sobre economia
-
'Narcocultura' inspira jogos eletrônicos populares entre os jovens mexicanos
-
María Corina Machado diz que recebeu ajuda americana para sair da Venezuela
-
Áustria proíbe o véu islâmico nas escolas para meninas menores de 14 anos
-
O que se sabe sobre a saída de María Corina Machado da Venezuela
-
Receita da Rússia com exportações de petróleo registra queda expressiva
-
Greve geral em Portugal paralisa aviões, trens e serviços públicos
-
Senado do México aprova aumentar tarifas sobre diversos países, incluindo China e Brasil
-
Novos combates na fronteira entre Camboja e Tailândia antes de ligação de Trump
-
María Corina Machado reaparece em Oslo após ser premiada com Nobel da Paz
Trump diz que não obteve avanços com Putin sobre Ucrânia
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que não obteve nenhum avanço com o colega russo, Vladimir Putin, para alcançar um cessar-fogo na Ucrânia, após uma conversa por telefone nesta quinta-feira (3).
A declaração de Trump foi feita no momento em que as negociações de paz lideradas pelos Estados Unidos para encerrar o conflito na Ucrânia, que já dura mais de três anos, estão estagnadas, e depois que Washington suspendeu alguns envios de armas para Kiev.
"Foi uma ligação bastante longa. Falamos sobre muitos assuntos, incluindo o Irã, e também, como vocês sabem, sobre a guerra na Ucrânia. E eu não estou satisfeito com isso", disse Trump.
Ao ser questionado se havia obtido avanços na busca por um acordo para encerrar o conflito, Trump respondeu: "Não, não tive nenhum progresso com ele, de forma alguma."
A opinião de Trump sobre o telefonema foi inusitadamente sombria. Na maioria de suas cinco conversas anteriores com Putin, o presidente americano fez relatos otimistas sobre o progresso rumo a um acordo. No entanto, após uma abordagem inicial mais favorável ao líder russo, ele mostrou uma frustração crescente com Putin.
Nas últimas semanas, Trump rejeitou uma oferta do líder russo para mediar o conflito entre Irã e Israel e pediu que Putin focasse na questão da guerra com a Ucrânia.
Em Moscou, o Kremlin afirmou que a ligação durou quase uma hora e que Putin insistiu em que não abriria mão dos objetivos da Rússia.
"Nosso presidente afirmou que a Rússia alcançará os objetivos que estabeleceu, ou seja, a eliminação das causas profundas que levaram à situação atual", declarou à imprensa Yuri Ushakov, assessor do Kremlin. "A Rússia não abrirá mão desses objetivos", acrescentou.
Moscou exige que a Ucrânia renuncie a ingressar na Otan e garantias de que a Rússia poderá manter os territórios ucranianos anexados, condições inaceitáveis para Kiev e seus aliados.
Putin disse a Trump que a Rússia "continua buscando uma solução política e negociada para o conflito", declarou Yuri Ushakov, assessor de Putin, à jornalistas .
O líder russo "destacou a vontade da parte russa de continuar com o processo de negociação" iniciado em Istambul, onde foram realizadas duas sessões de diálogos diretos russo-ucranianos com poucos resultados.
"Nosso presidente também declarou que a Rússia continuará com seus objetivos, que são a eliminação das causas profundas bem conhecidas que levaram à situação atual", disse Ushakov.
"E a Rússia não vai renunciar a estes objetivos", acrescentou.
A Rússia exige que a Ucrânia lhe ceda quatro regiões parcialmente ocupadas, além da península da Crimeia, anexada em 2014, e que renuncie a entrar na Otan, todas condições inaceitáveis para Kiev e seus aliados.
- Dúvidas -
A guerra na Ucrânia causou a morte de centenas de milhares de pessoas desde que a Rússia invadiu o país em fevereiro de 2022. Moscou controla agora grandes áreas do leste e do sul do território ucraniano.
Há meses, Kiev e seus aliados ocidentais pedem um cessar-fogo na Ucrânia, ao que Moscou se nega, assegurando que uma pausa nos combates daria aos ucranianos a oportunidade de se rearmarem com ajuda dos ocidentais.
O Kremlin afirmou que Putin também havia "enfatizado" a Trump que todos os conflitos no Oriente Médio devem ser resolvidos "diplomaticamente", depois que os Estados Unidos atacaram instalações nucleares no Irã, um aliado da Rússia.
A conversa aconteceu dias após Washington anunciar a decisão de pausar alguns envios de armas, o que representa um duro golpe para Kiev, que depende do apoio militar ocidental. Nesse sentido, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que viajou hoje à Dinamarca, expressou "dúvidas" sobre a continuidade do apoio americano, e pediu aos europeus que "fortaleçam" a cooperação "dentro da UE e da Otan", duas organizações às quais a Ucrânia pretende aderir. Também reiterou que Kiev sempre apoiou o "cessar-fogo incondicional" solicitado por Trump.
Os bombardeios e combates continuaram nesta quinta-feira. Ao menos oito pessoas morreram e uma dezena ficou ferida em vários ataques russos, um deles na cidade de Poltava, e em Odessa, uma importante cidade portuária do sul, anunciaram funcionários ucranianos.
Do lado russo, vários ataques com drones ucranianos durante a madrugada deixaram um morto e dois feridos na região russa de Lipetsk, 400 km a sudeste de Moscou, segundo as autoridades locais.
O Exército russo, que ocupa cerca de 20% do território ucraniano, reivindicou, nesta quinta-feira, a tomada de Milove, cidade fronteiriça na região ucraniana de Kharkiv (nordeste).
V.Fontes--PC