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Imagens de satélite apontam para mais massacres na cidade sudanesa de El Fasher
As imagens de satélite mais recentes indicam que os massacres continuaram dentro e ao redor da cidade sudanesa de El Fasher, em Darfur, segundo pesquisadores da Universidade de Yale, quase uma semana após sua captura por paramilitares.
Após um cerco de 18 meses, as Forças de Apoio Rápido (FAR), paramilitares que estão em guerra com o exército regular desde abril de 2023, capturaram a cidade no último domingo.
Com isso, expulsaram o exército de seu último reduto na vasta região oeste de Darfur, palco de um genocídio há 20 anos.
Desde a queda da cidade, surgiram relatos de execuções sumárias, violência sexual, ataques a trabalhadores humanitários, saques e sequestros. As telecomunicações permanecem amplamente interrompidas.
Sobreviventes de El Fasher que chegaram à cidade vizinha de Tawila, localizada 70 quilômetros a oeste, disseram à AFP que testemunharam massacres, viram crianças sendo executadas na frente de seus pais e que civis foram espancados e roubados enquanto fugiam.
"No sábado [25 de outubro], às 6h da manhã, o bombardeio foi muito intenso (...). Depois de uma hora, sete combatentes das FAR entraram em nossa casa. Levaram meu telefone, revistaram até minhas roupas íntimas e mataram meu filho de 16 anos", relatou Hayat, mãe de cinco filhos, esta semana.
"A situação em El Fasher é terrível: há corpos nas ruas e ninguém para enterrá-los", disse Husein, um sobrevivente ferido pelos bombardeios.
- Perigo iminente -
Um novo relatório do Laboratório de Pesquisa Humanitária da Universidade de Yale, publicado na sexta-feira, indicou que as imagens de satélite mais recentes sugerem que a maior parte da população pode estar "morta, sequestrada ou escondida", devido à ausência de "grandes movimentos" de civis em fuga.
Entre segunda e sexta-feira, o laboratório identificou pelo menos 31 locais — em bairros, um campus universitário e instalações militares — contendo o que parecem ser corpos humanos.
"Os indícios de que os massacres continuam são claramente visíveis", afirma.
Médicos Sem Fronteiras ecoou essas preocupações, expressando o temor de que "um grande número de pessoas" continue correndo risco de morte em El Fasher.
"O número de pessoas que chegaram a Tawila é muito baixo (...). Onde estão as pessoas desaparecidas, as que sobreviveram a meses de fome e violência em El Fasher?", questiona Michel Olivier Lacharité, chefe de operações de emergência de MSF.
"Pelo que os pacientes nos dizem, a resposta mais provável e assustadora é que essas pessoas morreram ou foram detidas e perseguidas quando tentaram fugir", acrescenta.
Na quinta-feira, as FAR afirmaram ter prendido vários combatentes acusados de atrocidades e prometeram responsabilizar "qualquer um que tenha cometido um erro".
As Nações Unidas afirmam que cerca de 65 mil pessoas fugiram da cidade, mas dezenas de milhares permanecem presas em seu interior. Cerca de 260 mil pessoas estavam lá antes do ataque final dos paramilitares.
Em uma conferência realizada neste sábado em Bahrein, o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Johann Wadephul, declarou que o Sudão enfrenta "uma situação absolutamente apocalíptica, a maior crise humanitária do mundo".
No mesmo evento, sua homóloga britânica, Yvette Cooper, descreveu os abusos relatados como "verdadeiramente aterrorizantes".
A.Motta--PC